Economistas elevam para 1% a expansão do PIB brasileiro de 2017

Publicado em 02/01/2018 08:15

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SÃO PAULO (Reuters) - Economistas de instituições financeiras voltaram a ver expansão de 1 por cento da economia brasileira em 2017, uma alta ante previsão de 0,98 por cento no levantamento anterior, e melhoraram também a expectativa para 2018, mostrou a pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta terça-feira.

A estimativa de 1 por cento para a expansão do Produto Interno Bruto em 2017 não era vista desde novembro de 2016.

Para 2018, a melhora foi de 0,02 ponto percentual, a 2,70 por cento.

Já para a inflação não houve mudanças nas contas, e a alta do IPCA em 2017 continuou sendo calculada em 2,78 por cento e, para 2018, em 3,96 por cento.

A meta de inflação para 2017 e 2018 é de 4,5 por cento pelo IPCA, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

Com a fraqueza da inflação e as sinalizações do BC de que deve continuar reduzindo a taxa básica de juros no início deste ano, a expectativa é de que a Selic termine 2018 a 6,75 por cento, após fechar o ano passado na mínima histórica de 7 por cento.

Já o grupo de economistas que mais acerta as previsões, o Top-5, continua vendo a taxa básica de juros a 6,5 por cento no final deste ano.

IPC-S desacelera alta a 0,21% em dezembro e fecha ano com alta acumulada de 3,23%, diz FGV

SÃO PAULO (Reuters) - O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) desacelerou a alta em dezembro a 0,21 por cento, contra 0,36 por cento em novembro, e terminou 2017 com avanço acumulado de 3,23 por cento, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira.

Em 2016 o índice havia fechado com alta acumulada de 6,18 por cento.

De acordo com a FGV, maior contribuição para o resultado do IPC-S em dezembro foi dada pela classe de despesas Habitação, cujos preços recuaram 0,33 por cento em dezembro, ante queda de 0,08 por cento na terceira quadrissemana, quando o IPC-S teve alta de 0,27 por cento.

A tarifa de eletricidade residencial foi o item que exerceu a maior influência negativa para o índice em dezembro, com recuo de 2,93 por cento, contra queda de 1,78 por cento na terceira quadrissemana.

No ano, contudo, o item com maior influência negativa foi a tarifa de telefone residencial, com queda de 6,96 por cento e impacto negativo de 0,08 ponto percentual no índice. Na outra ponta, os planos e seguros de saúde, que subiram 12,27 por cento no ano, tiveram um impacto positivo no índice de 0,49 por cento .

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Fonte:
Reuters

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