Soja: Mercado em leve alta. Depois do relatório do USDA, agora o foco é 100% no clima da América do Sul, por Miguel Biegai
Bom dia! Os contratos futuros de soja na Bolsa de Chicago operam em ligeira alta nesta manhã de quarta-feira (13/12). O contrato de março/18, que já é o novo driver do mercado, opera com leve ganho de 4 centavos, e está sendo negociado a US$ 991,25 cents por bushel.
O relatório do USDA, divulgado ontem foi exatamente dentro do esperado. Na média das estimativas de analistas ouvidos pela Agência Dow Jones, esperava-se leve aumento dos estoques americanos, de 11,5 para 12,1 milhões de toneladas. Cerca de 600 mil toneladas a mais. E foi exatamente o que aconteceu. Além disso, o USDA manteve o tamanho da safra brasileira e argentina, como é de praxe no relatório de dezembro. O tom de queda ontem foi ditado pelo aumento da safra brasileira segundo a Conab, que elevou a projeção de 107 para 109 milhões de toneladas, e sobretudo por causa da alta do dólar sobre o real, obrigando a uma correção nos preços da soja no mercado americano, para mantê-la competitiva para exportações.
A alta do dólar no Brasil segue ocorrendo por motivos políticos, e ainda o será por algum tempo. Ontem, o TRF-4 marcou o julgamento do ex-presidente Lula para o dia 24 de janeiro, e junto com a questão da Reforma da Previdência pode ser foco de novas volatilidades no mercado cambial. Vamos monitorando.
E amanhã tem o relatório do NOAA sobre o aumento de probabilidade (ou não) do La Niña. Esse é outro assunto que poderá movimentar bem o mercado. Sigo acreditando que o mercado caiu “demais” nos últimos dias e um movimento de ajuste está maduro pra ocorrer nos próximos dias. Uma compra de calls fora do dinheiro, no vencimento janeiro/18, é uma aposta barata e com boas chances de dar certo.
Uma call “seca” de 990 custa R$ 0,20/saca, e se vier um relatório altista do NOAA, ela pode retornar quase R$ 2,00/saca se o mercado voltar para US$ 1017 até o dia 22/12. E se ficar abaixo de US$ 990, perde apenas os R$ 0,20/saca.
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