Candidato do governo à Presidência defenderá o legado dessa gestão, diz Meirelles

Publicado em 04/12/2017 13:13

LOGO REUTERS

RIO DE JANEIRO (Reuters) - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta segunda-feira que o candidato do governo à Presidência terá de defender o legado dessa gestão, incluindo outras reformas além da Previdência, e que se beneficiará da melhora da economia em breve.

Meirelles disse a jornalistas, após participar de evento no Rio de Janeiro, que a partir do momento em que as pessoas sentirem mais a melhora na economia, elas vão "refletir isso nas suas escolhas (eleitorais)".

Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, Meirelles disse que o governo terá um candidato à Presidência em 2018, mas que não seria o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).

No evento, o ministro repetiu que apenas em março irá decidir se concorrerá à Presidência da República porque agora não era o momento de "entrar em campanha eleitoral" e que era mais importante para o país trabalhar para recuperar a economia.

Ele defendeu ainda que o país já tem sinais de crescimento econômico continuado à frente, inclusive com investimentos, e voltou a reforçar a necessidade de aprovação da reforma da Previdência para a economia.

Na semana passada, foi divulgado que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil subiu 0,1 por cento entre julho e setembro passado sobre o segundo trimestre, mas os investimentos mostraram o melhor desempenho em quatro anos, indicação de que a retomada da atividade pode ter ganhado fôlego depois do mais longo período de recessão enfrentado pelo país.

Meirelles afirmou ainda que viu "compromisso muito grande" com a reforma da Previdência na reunião da noite passada entre o presidente Michel Temer com parlamentares e líderes da base governista.

Temer pediu apoio no domingo aos líderes e presidentes de partidos da base para aprovar a nova versão da reforma da Previdência e destacou a importância de se votar a proposta a fim de que o Brasil não vire uma Grécia, segundo relatos de duas lideranças que participaram do encontro feitas à Reuters.

Ficou decidido, no encontro, que os dirigentes vão fazer avaliação com as bancadas até a quarta-feira sobre o real apoio à reforma na Câmara dos Deputados. Somente após isso é que o governo vai decidir se, caso tenha uma margem de segurança para apreciar a matéria, tentará colocá-la em votação na quarta-feira da próxima semana, dia 13.

(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)

Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Fonte:
Reuters

RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS DE DESTAQUE NO SEU E-MAIL CADASTRE-SE NA NOSSA NEWSLETTER

Ao continuar com o cadastro, você concorda com nosso Termo de Privacidade e Consentimento e a Política de Privacidade.

0 comentário