Café: Bolsa de Nova York passa a subir mais de 100 pts nesta 4ª feira após estabilidade pela manhã

Publicado em 29/11/2017 12:03

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Após estabilidade pela manhã, as cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) passaram a avançar mais de 100 pontos nesta tarde de quarta-feira (29). O mercado repercute a atuação dos fundos e a oscilalção câmbio que impacta nas exportações, mas operadores também seguem atentos ao clima favorável no cinturão produtido do Brasil, maior produtor e exportador da commodity no mundo.

Por volta das 12h53 (horário de Brasília), o contrato dezembro/17 estava cotado a 127,45 cents/lb com alta de 190 pontos – fechamento anterior, o março/18 registrava 131,10 cents/lb com 125 pontos de alta. Já o maio/18 anotava 133,30 cents/lb com avanço de 125 pontos e o julho/18 operava cotado a 135,40 cents/lb com valorização de 110 pontos. Essa é a sexta alta seguida no mercado.

"Muitos traders de arábica esperam que o mercado se mova para mais alto devido as ideias de baixa produção das culturas em toda a América Latina e especialmente no Brasil. As exportações brasileiras estão reduzidas, com estoques reduzidos de produtores e exportadores, embora alguns traders acreditem que os produtores estão apenas impedindo as vendas e tentando forçar preços mais altos", disse em relatório o analista Jack Scoville.

O clima segue favorável para as lavouras de café do Brasil com chuvas boas chuvas neste importante momento após floradas. O modelo Cosmo do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) mostra chuvas generalizadas nos próximos dias na maior parte das áreas produtoras do país. Os acumulados nos próximos sete dias podem chegar aos 100 milímetros a no Espírito Santo e Cerrado Mineiro.

No Brasil, por volta das 09h10, o tipo 6 duro era negociado a R$ 450,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 455,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam sendo cotados a R$ 448,00 a saca. Os negócios no mercado brasileiro melhoraram nos últimos dias, mas principalmente, com os tipos mais fracos.

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Por:
Jhonatas Simião
Fonte:
Notícias Agrícolas

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