Café: Bolsa de Nova York tem mais um dia de oscilação técnica e sobe mais de 100 pts nesta tarde de 6ª

O mercado do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) alta de mais de 100 pontos nesta tarde de sexta-feira (10) e estende os ganhos da véspera, apesar de recuar pela manhã. Rolagens de posição são registradas no terminal e impactam nas cotações do grão. Além disso, os operadores seguem de olho nas informações sobre a safra 2018/19 do Brasil e nos dados das exportações divulgados pelo Cecafé na quinta-feira.

Por volta das 14h00 (horário de Brasília), o contrato dezembro/17 estava cotado a 127,55 cents/lb com alta de 115 pontos, o março/18 subia 110 pontos, a 130,90 cents/lb. O contrato maio/18 operava com avanço de 140 pontos e estava sendo negociado a 133,40 cents/lb e o julho/18 tinha valorização de 115 pontos, cotado a 135,50 cents/lb. Essa já é a terceira sessão consecutiva de valorização no mercado.

Um movimento de acomodação técnica, além de rolagens, tem sido visto no mercado do arábica nos últimos dias, mas o lado fundamental também segue influenciando as cotações do grão para baixo. A safra 2018/19, que inicialmente tinha previsão de ser recorde em cerca de 60 milhões de sacas de 60 kg, segue sendo beneficiada com boas chuvas no Brasil nas últimas semanas e novas precipitações são previstas à frente.

Paralelamente, o Cecafé divulgou nesta quinta que as exportações brasileiras em outubro foram mais de 13% maiores que a do mês anterior, totalizando 2,74 milhões de sacas e receita cambial de US$ 460,1 milhões. Mas os embarques no período foram menores do que em 2016. No acumulado do ano civil (janeiro a outubro de 2017), o Brasil já exportou mais de 24,7 milhões de sacas. Queda de 10,7% na comparação com o ano passado.

No Brasil, por volta das 09h15, o tipo 6 duro era negociado a R$ 445,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 455,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam sendo cotados a R$ 454,00 a saca. Poucos negócios são registrados no mercado interno brasileiro.

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