CNA condena vandalismo dos sem-terra em fazenda de paranaenses na Bahia
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) divulgou nota nesta segunda-feira em que, se dizendo “estarrecida e indignada com os atos criminosos” perpetrados na última quinta-feira (2/11) contra propriedades rurais do município de Correntina, na Bahia, “vem a público exigir dos órgãos estatais de segurança pública a adoção das mais enérgicas medidas de investigação, de modo a identificar os responsáveis”.
A ação dos invasores foi gravada em vídeo e distribuída em redes sociais. Nas imagens, os sem-terra põe abaixo uma rede de postes de energia elétrica, um após o outro, num verdadeiro efeito “dominó” de destruição na fazenda Igarashi, de propriedade do grupo de mesmo nome, com sede em Curitiba.
Segundo a Igarashi, os manifestantes arrebentaram cercas, destruíram maquinários e pivôs de irrigação, colocaram fogo nas instalações e feriram um dos funcionários. “Foi uma violência absurda, um ato bárbaro contra o patrimônio de uma empresa que faz tudo dentro do que prevê as leis brasileiras”, disse o advogado da Lavoura e Pecuária Igarashi, Marco Naste.
Leia a notícia na íntegra no site da Gazeta do Povo.
1 comentário
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Renato Luiz Hannisch Santa Maria - RS
Invasão é crime. Crime precisa ser julgado e os criminosos, condenados... Mas isso resolve o problema do vital motivo da invasão (água)? Como afirmou alguém por aqui "existem meios para discutir o assunto". Então proponho uma discussão....
1) Proponho às "cabeças" do nosso querido "Notícias Agrícolas", que busquem reunir representantes da sociedade civil, produtores, empresas produtoras e até os famigerados políticos para debater o assunto de forma franca e aberta. Convidem também o Ministério Público. Se possível, faça a reunião em lugar neutro, dentro da cidade, onde aquela senhora de 80 anos também possa ter acesso, não a 200 km da população. Inclusive, poderá ser momento para debater a falta de políticas públicas urbanas, que podem prejudicar o trabalho no campo: esgoto, lixo, contaminação de lençóis freáticos, descarte de resíduos agrícolas etc. E a questão do direito à propriedade, invasão etc., que se busque pela via do Direito. Militantes é que não querem discutir, pois já têm suas opiniões formadas. Então, que se busque discutir com quem pensa pra frente. TODOS têm interesse em manter os rios, nascentes e lençóis preservados. Não é verdade?!?