Milho: na dúvida sobre fundamentos, Chicago preferiu não ficar comprado e futuros caem até 3,25 pontos
O mercado fechou a terça-feira (31) procurando uma resposta para o andamento do milho na Bolsa de Chicago (CBOT), que mais uma fez fechou em baixa com os investidores balançando em fundamentos que estão por ser mais consolidados. "Ninguém sabe para onde o milho vai", destacou o Farm Futures.
As variações negativas ficaram no intervalo de 3 a 3,25 pontos, com o dezembro US$ 3,45, o março US$ 3,59, o maio US$ 3,68 e o julho US$ 3,76.
Um dos fundamentos, lembrado por Matthew Pierce, diretor de consultoria de commodities da Futures International LLC, em relato ao Farm Futrures: "Há muita colheita ainda por vir, muito milho sendo armazenado no chão que será empurrado para o pipeline mais cedo e não mais tarde. E, finalmente, o período de reafectação para investidores externos que ocorrerão no início de janeiro aponta para a redução do índice de milho. Então, os investidores serão forçados a vender o front-end deste mercado”.
As variações negativas ficaram no intervalo de 3 a 3,5 pontos, com o dezembro US$ 3,45, o março US$ 3,59, o maio US$ 3,68 e o julho US$ 3,76.
O atraso na colheita colabora, portanto, com a maior oferta do cereal que chegará mais a frente também. Os rendimentos, contudo, são bem melhores.
Já Mike North, presidente do Grupo de Gerenciamento de Riscos de Mercadorias, refletindo a indefinição do mercado, disse que "ninguém sabe aonde o preço vai, mas, até tarde, tem pouca vontade de ir a qualquer lado. A base permanece ampla. Um sinal de que os compradores têm pouco interesse em pagar”.
BM&F Bovespa
O novembro subiu 1,04%, fechando em R$ 31,98 a saca, contra uma alta pouco menor, de 0,49%, no vencimento de janeiro, a R$ 33,70.
Além de algum movimento exportador sendo negociado nesta terça, conforme relatos, já que o dólar um pouco mais fraco acelerou a demanda, os analistas estão de olho na corrida para vender com o mês de novembro entrando.
Nas praças
Cascavel, no Paraná, viu a saca sair do lugar e subindo 2,27%, cotada a R$ 22,50. Mesmo com as outras regiões produtoras do estado não sofrendo alterações na saca da commodity, o fato é que a cidade do Oeste, entre as maiores produtores, sentiu a demanda positiva interna – e externa.
No Mato Grosso, hoje foi Tangará da Serra, com mais 2,94%, a R$ 17,50, também sendo bastante demandada. As outras cidades ficaram paradas, como Sorriso, em R$ 13,00 e Campo Novo do Parecis, em R$ 16,00.
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