Economia da zona do euro cresce mais rápido que o esperado no 3° tri; inflação desacelera em outubro

Publicado em 31/10/2017 08:41

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BRUXELAS (Reuters) - A economia da zona do euro cresceu mais rápido do que o esperado no terceiro trimestre e o desemprego caiu para a mínima de quase nove anos, mas a inflação ao consumidor desacelerou novamente em outubro após dois meses de altas, mostraram as primeiras estimativas e dados nesta terça-feira.

A agência de estatística da União Europeia, Eurostat, estimou que o Produto Interno Bruto dos 19 países que compartilham o euro cresceu 0,6 por cento entre julho e setembro ante os três meses anteriores e 2,5 por cento contra o mesmo período de 2016.

Os economistas consultados pela Reuters esperavam uma alta trimestral de 0,5 por cento e de 2,4 por cento na base anual.

O crescimento econômico ajudou a reduzir o desemprego da zona do euro para o nível mais baixo desde janeiro de 2009, superando as expectativas do mercado.

A taxa de desemprego caiu para 8,9 por cento ou 14.513 milhões de pessoas em setembro, ante 9,0 por cento ou 14,609 milhões em agosto. Os economistas entrevistados pela Reuters esperavam uma taxa de desemprego de 9,0 por cento.

Mas o aumento dos preços ao consumidor em outubro desacelerou para 1,4 por cento em relação ao mesmo período do ano anterior, mostrou uma estimativa do Eurostat, ante 1,5 por cento nos dois meses anteriores.

Isto foi principalmente devido à alta mais lenta dos preços da energia, que subiram 3,0 por cento em relação ao ano anterior em outubro, desacelerando ante os 3,9 por cento em setembro e ofuscando a alta de 2,8 por cento dos preços de alimentos não processados, que subiram 1,5 por cento em setembro.

Medida sem estes dois componentes mais voláteis, a inflação desacelerou para 1,1 por cento em outubro, contra 1,3 por cento em setembro.

O Banco Central Europeu quer manter o índice de inflação perto de 2 por cento em um horizonte de dois anos. Na semana passada o BCE decidiu prorrogar seu programa de compras de títulos governamentais que injeta dinheiro para o setor bancário, embora reduzindo seu tamanho.

(Por Jan Strupczewski)

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Fonte:
Reuters

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