Brasil pode suprir cota argentina de carne à UE, apesar de só o RS possuir gado padrão europeu; Mercosul quer oferta maior
Gedeão Pereira, vice-presidente da Farsul, que estará presente na reunião que vai abordar sobre as exportações de carne bovina do Mercosul para a Europa. Um dos pontos que será tratado neste reunião, é uma abertura de mercado mais ampla, em que a União Europeia (UE) ofertará cerca de 70 mil toneladas, considerada muito baixa. O bloco peder mais de 300 mil toneladas de aumento, o que representa 5% do consumo do UE.
Entre as exigências proposta pela União Europeia está a exportação de carne Gourmet. Segundo Gedeão Pereira, é importante o Mercosul estar presente no mercado europeu, pois os cortes nobres são destinados a Europa.
O Brasil está entre os maiores players do mercado bovina, a Argentina ficou reconhecida com a carne de qualidade, porém ainda não consegue cumprir as cotas. O Brasil conseguiria suprir o vácuo argentino, mesmo com só o Rio Grande do Sul possuindo gado de origem inglesa, contando com a carne oriunda dos cruzamentos indutriais.
Atualmente, os países que conseguem cumprir as cotas são Brasil, Uruguai e o Paraguai, que exige cada vez mais uma presença majoritária nos mercados internacionais. Entre as cotas do Mercosul que se destacam são 42% que se destina ao Brasil, 25% destinada a Argentina, 15% destinado ao Uruguai e 7% ao Paraguai.
Os países do Mercosul que possuem as cotas 481 são o Uruguai e Argentina. O Paraguaí e o Brasil ainda não tem, porém o Brasil pretende ter em breve. As cotas mais remuneradas são a 481 e a Hilton, que entre as exigências são a rastreabilidade, na qual o Brasil precisa melhorar.
No Brasil, a referência em produção de carne gourmet é o estado de São Paulo, tem também alguns nichos, como o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul. De acordo com Gedeão Pereira, a importância da reunião é ampliar as cotas de exportação de carne bovina para o Mercosul.
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