Milho escapa mais para baixo nesta sexta, por colheita nos EUA, e balanço da semana é menor na CBOT
O milho saiu da margem de estabilidade nesta sexta-feira (20) na Bolsa de Chicago (CBOT) e apresentou quedas mais firmes em todos os contratos, com o aumento da definição sobre a colheita americana em ritmo melhor.
As variações ficaram entre a mínima de 3,5 pontos (o julho/US$ 3,74) e a máxima de 4,5 pontos o dezembro/US$ 3,44. O março fechou em 4,25 pontos/US$ 3,58 e o maio menor em 4 pontos/US$ 3,67.
Dustin Johnson, da AgYield, acentuou a pressão da colheita. “O tempo é propício e é provável que haja uma rápida recuperação”, declarou ao Agriculture.
A colheita vinha bem atrasada, além de muita variação de rentabilidade, o que deixava os mercados sem muita direção quando confrontados com os bons números do USDA.
A queda desta sexta, completando uma semana (de 13 a 20) de recuo – como pode ser vito no gráfico preparado pelo economista André Lopes – também deveu-se à concorrência de outros ativos, como o ganho no Brent, na melhor cotação do dólar frente a outros moedas e o alta de Wall Street, que desviaram os investidores.
BM&F Bovespa
Em São Paulo, os contratos vieram de alta no fechamento da semana, com o reforço de boas altas no mercado físico.
O novembro foi a mais 0,16%, e virará a semana em R$ 31,40 a saca, e o janeiro subiu mais um pouco, 0,47%, ficando em R$ 32,40.
Disponível
O mercado de balcão, como apontado acima, teve boas movimentações para cima em praças importantes do Paraná, refletindo um pouco mais de agressividade dos compradores, tanto para o mercado interno quanto contratos de exportação. E também porque o milho de verão no estado será menor.
Londrina subiu 2,38% (R$ 21,50), Ubiratã 4,765 (R$ 22,00) e Pato Branco 2,21% (R$ 23,10). Cascavel já entrou a sexta em R$ 22,00 e assim fechou.
No Mato Grosso todas as cidades ficaram com a saca de milho no zero a zero; Sorriso nos R$ 13,00, Tangará da Serra nos R$ 17,00 e Itiquira R$ 19,00, entre os exemplos.
Abaixo o resultado da semana de 13 a 20.
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