Com fundamentos pouco claros, mercado testou pequeno rally e o milho na CBOT acabou estável
Todas as posições foram testadas nos futuros do milho na Bolsa de Chicago (CBOT), sempre na fronteira na linha divisória da tabela, com os investidores operando ligeiros rallys na tentativa de emplacar alguma direção em um mercado meio desnorteado. E a terça-feira (17) acabou num traço de negativo, como poderia ter fechado do outro lado.
As variações ficaram entre 0,5 e 1,25 ponto, pela ordem dezembro/US$ 3,50, março/US$ 3,63, maio/US$ 3,72 e junho/US$ 3,78.
Agriculture e Farm Futures, entre outros sites especializados na cobertura de commodities, relatam tanto as perspectivas de melhora nos rendimentos da colheita de alguns analistas, confirmando a pesquisa do USDA, quanto uma (ainda) pequena desconfiança dos agricultores diante das grandes variações de produtividade.
Os mercados também destacam os avanços satisfatórios na colheita, mesmo sob atraso considerável sobre 2016, e mostram que o avanço das máquinas nos próximos dias pode dar uma boa recuperada. E as chuvas voltam no fim de semana em vastas regiões do cinturão de grãos e levanta o sinal de alerta.
BM&F Bovespa
Os papéis a vencer do milho na bolsa de São Paulo não resistiram em nenhum lado nesta terça. Abriram em leve alta, ficaram na faixa de estabilidade e deram uma pequena guinada para baixo.
O contrato do mês que vem variou 0,82%, ficando cotado a R$ 32,55, e o dejaneiro perdeu 0,30%, fechando em R$ 33,40 a saca.
Sem pressão de demanda externa e interna, os negócios não andaram e não deram lastro à BM&F Bovespa.
Físico
Tanto que as operações com o milho disponível nas principais praças produtoras e comercializadoras praticamente não andaram.
Cascavel e Londrina, por exemplo no Paraná, R$ 21,50 e R$ 21,00. No Mato Grosso, o movimento de ontem foi suficiente para deixar a saca nos mesmo níveis hoje, com Sorriso em R$ 13,00 e Campo Novo do Parecis em R$ 15,50, para ficarmos em dois exemplos.
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