Tucanos contabilizam votos e senadores devem "testar" quórum para votar caso de Aécio

Publicado em 17/10/2017 16:02

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BRASÍLIA (Reuters) - A bancada de senadores tucanos fez um levantamento nesta terça-feira dos votos sobre as medidas cautelares impostas ao senador Aécio Neves (PSDB-MG) e deve comunicá-lo ao presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE), informou o líder do partido na Câmara dos Deputados, Ricardo Trípoli (SP). 

Segundo o líder, a ideia é fazer um "teste" do quórum do Senado no início da noite, para então decidir sobre eventual adiamento da votação.

"Parece que quinze senadores estão fora... precisa agora checar se tem número", disse Trípoli a jornalistas ao sair da reunião dos senadores tucanos. 

"Depende mais do presidente (do Senado). Vão conversar com o presidente Eunício." 

Uma fonte próxima ao presidente do Senado afirma que até o momento a sessão de votação das medidas cautelares impostas a Aécio segue de pé. A fonte negou ainda que esteja previsto um "teste" do quórum. 

Mais cedo nesta terça-feira o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), acatou pedido de liminar em mandado de segurança apresentado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e determinou que a votação prevista para esta terça seja realizada de forma aberta e nominal.

Na semana passada, o plenário do STF alterou o entendimento da Primeira Turma da Corte e determinou que cabe ao Senado a palavra final sobre manter ou derrubar o afastamento imposto ao senador, com o recolhimento noturno.

Aécio foi suspenso de suas funções legislativas e submetido a recolhimento noturno pela Primeira Turma do STF em setembro após ter sido denunciado pela Procuradoria-Geral da República por corrupção passiva e obstrução de Justiça, com base nas delações premiadas de executivos da J&F. 

O senador já havia sido afastado inicialmente de suas funções no dia 18 de maio, por decisão do ministro do Supremo Edson Fachin, mas no mês seguinte o ministro Marco Aurélio Mello determinou seu retorno ao Senado, decisão que foi revogada em setembro pela Primeira Turma.

(Por Maria Carolina Marcello)

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Fonte:
Reuters

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