Café: Cotações do arábica caem quase 400 pts nesta 4ª feira na Bolsa de Nova York
Após quatro sessões seguidas de alta em ajustes e acompanhando o clima, as cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com baixa de mais de 400 pontos nesta quarta-feira (11). Desde manhã, esse tem sido o cenário no mercado. Há uma acomodação dos atuais patamares depois que o vencimento dezembro/17 chegou a ficar acima de US$ 1,30 por libra-peso, atingindo resistência técnica. O clima segue repercutindo estre os operadores.
Por volta das 13h00 (horário de Brasília), o contrato dezembro/17 estava cotado a 127,25 cents/lb com queda de 375 pontos, o março/18 também caía 365 pontos, a 131,05 cents/lb. O contrato maio/18 operava com recuo de 340 pontos e estava sendo negociado a 133,65 cents/lb e o julho/18 tinha desvalorização de 345 pontos, cotado a 135,95 cents/lb.
Depois de dias consecutivos de valorização, as cotações do arábica voltaram a recuar. Com isso, o dezembro/17 já trabalha abaixo de US$ 1,30/lb. Os preços externos do grão subiram para uma máxima de semanas na sessão anterior, mas atingiram resistência técnica e estão abaixo dos níveis de suporte. As informações são de agências internacionais.
A principal florada da safra 2018/19 já pode ser vista em importantes regiões produtoras de café do Brasil, como o Cerrado Mineiro e municípios como Rio Paranaíba, Araguari e Monte Carmelo. Ainda não são todas as lavouras que têm essa condição, mas nos próximos dias o cenário deve ser mais uniforme, segundo relatos dos produtores. Apesar das belas imagens enviadas pelos cafeicultores ao Notícias Agrícolas e postadas em redes sociais, uma produção excepcional está descartada, segundo envolvidos do mercado.
No Brasil, por volta das 09h15, o tipo 6 duro era negociado a R$ 450,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 445,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam sendo cotados a R$ 447,00 a saca. O mercado interno brasileiro segue com poucos negócios sendo registrados.
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