Em Chicago, milho amplia desvalorizações ao longo do pregão desta 2ª feira e exibe queda de mais 1%
Durante o pregão desta segunda-feira (2), os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) ampliaram a movimentação negativa. As principais posições da commodity exibiam desvalorizações entre 3,00 e 3,50 pontos, às 12h10 (horário de Brasília). O vencimento dezembro/17 era cotado a US$ 3,51 por bushel, enquanto o março/18 operava a US$ 3,64 por bushel.
De acordo com informações das agências internacionais, o mercado esboça um movimento de realização de lucros após as altas registradas recentemente. Conforme dados do analista de mercado internacional, Benson Quinn Commodities, "o mercado precisa de novas notícias para voltar a subir".
Apesar dos números dos estoques trimestrais terem ficado abaixo das estimativas dos investidores, os estoques ainda são os maiores em quase três décadas. "Além disso, a colheita ganha ritmo nos campos no Meio-Oeste. E, no Brasil, as chuvas dos últimos dias possibilitam a retomada do plantio", informou a Granoeste Corretora de Cereais.
O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) atualiza as informações sobre a colheita do cereal no final da tarde desta segunda-feira. Já os embarques semanais do grão somaram 782,346 mil toneladas, na semana encerrada no dia 28 de setembro.
O volume ficou dentro das apostas dos participantes do mercado, entre 690 mil a 890 mil toneladas. No acumulado da temporada, o país já embarcou 2.928,252 milhões de toneladas do cereal, quantidade abaixo do registrado em igual período do ano anterior, de 5,7 milhões de toneladas.
Ainda hoje, o USDA reportou a venda de 597,464 mil toneladas de milho para o México. O volume negociado deverá ser entregue ao longo da campanha 2017/18.
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