Sem dados firmes, investidores permanecem indefinidos e deixam o milho em leve queda em Chicago
Análises divergentes sobre o movimento do milho nesta terça (26) na Bolsa de Chicago (CBOT) deram o tom de um mercado que segue sendo muito indefinido há várias sessões. A pequena queda dos futuros foi também atribuída a uma perspectiva melhor no progresso da colheita americana, ao mesmo tempo em que até o momento os resultados não são os melhores e não teriam sido considerados ao longo do pregão que foi sempre negativo para a commodity.
As variações ficaram no intervalo de 1,50 a 0,75 ponto, com dezembro US$ 3,52, o março US$ 3,65, o maio US$ 3,73 e o julho US$ 3,81.
A Farm Futures apresentou pesquisa antes do USDA Crop Progress, da segunda, na qual observadores entendem que as classificações devem ficar inalteradas em 61% de boas e excelentes, ganhando força na subida para estados mais importantes no cereal, quando, igualmente, a colheita podendo chegar a 14%. O Agriculture chamou atenção para os rendimentos e amadurecimentos menores, além do atraso, o que por si só poderia dar positivo nas cotações.
Mais uma vez foi listada a questão do acirramento das tensões entre os EUA e Coréia e a virada para positivo do índice Dow Jones, depois de apresentar recuo no início da tarde no Brasil.
“A campanha de comercialização de 2017/18 é jovem, mas as inspeções de vendas de exportação de milho já estão bastante atrás de há um ano, com 83 milhões de bushels no total este ano, contra 169 milhões de bushels há um ano”, apontou o Farm Futures.
E, como o Notícias Agrícolas informou na abertura dos mercados: Os inventários de milho na campanha de comercialização até 31 de agosto deverão aumentar para 2,35 bilhões de bushels, enquanto em 2016 foi de 1.737 bilhões no ano anterior. Espera-se que o lançamento no final da campanha de comercialização atual seja constante em 2,335 bilhões de bushels.
BM&F Bovespa
As negações vinham em recuo até o meo da tarde, mas que perderam o fôlego ao fechamento.
O novembro acabou sem variação, permanecendo com os mesmos R$ 30,45 da segunda, já o janeiro ficou em menos 1,23%.
Milho disposível
No mercado spot, o milho não sofreu alteração no Paraná, permanecendo com as mesmas cotações de segunda. Exemplos: Ubiratã R$ 21,00, Pato Branco R$ 21,60 e Cascavel e Londrina R$ 20,00.
Em Paranaguá, o milho disponível negociado ficou igual, a R$ 21,80.
Dia de poucos negócios também em Mato Grosso, com exceção da sempre volátil saca em Sorriso, que da subida da véspera perdeu mais de 14% nesta terça, voltando aos patamares de R4 12,00.
Em Rondonópolis, onde a saca é das mais caras em Mato Grosso, a queda foi de acima de 18,37, onde o milho terminou o dia cotado a R$ 20,00, mas ainda acima de Tangará da Cerra, Primavera do Leste e Campo Novo do Parecis, entre R$ 15 e R$ 16,00.
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