Milho em Chicago: além do dólar favorável às vendas, clima no Brasil precifica o positivo dos futuros
O mercado do milho trabalha nesta sexta (22) de forma bastante técnica na Bolsa de Chicago (CBOT) e com os mesmos sintomas que ajudam os investidores nos futuros da soja. Houve um ligeiro ganho sobre a alta vista na manhã.
O futuro de dezembro vai em 3,25 pontos, a US$ 3,53, e o março em 3 pontos, a US$ 3,66.
O dólar mais fraco nos Estados Unidos, frente a uma cesta de moedas, beneficiando as exportações, pela competitividade ganha, está em primeiro plano.
E passou a pesar mais agora a seca no Brasil, atrapalhando o plantio do milho verão, que já foi anunciado como menor na safra 17/18. E mesmo no caso onde o milho é fraco no verão, Centro-Oeste, já se leva em conta que o aperto no plantio da soja pode prejudicar a janela de plantio do milho safrinha.
As vendas externas na semana, relatadas de 596 mil toneladas, veio um pouco maior, porém abaixo do esperado em mais de 200 mil/t.
BM&F Bovespa
Sem a pressão exportadora, com negócios parados no porto mais por conta de ser o último dia da semana, além de igual visão dos traders de Chicago quanto às preocupações com o milho por causa do clima quente e seco, os contratos em São Paulo se voltaram para negativo depois de um breve período em alta na manhã de hoje.
O novembro variava 1,66%, a R$ 31,42, e o janeiro 1,80%, a R$ 32,75.
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