Mais uma sessão fraca para o milho em Chicago com os investidores não querendo arriscar
Sem espaço para ajustes diante do mercado estacionado perto da estabilidade nas últimas sessões e com notícias pouco substanciais e conclusivas da safra e da demanda pelo milho dos Estados Unidos, a Bolsa de Chicago (CBOT) fechou em ritmo fraco nesta quinta (21), por mais um pregão.
O dezembro ficou em US$ 3,50 e o março em US$ 3,63, com variações de mais 0,25 e 0,50 ponto. Os contratos de maio e junho variaram menores ainda.
Os analistas que acompanham o CME Group pouco se prenderam no cereal nos informes de hoje dada a falta de novidades. Prevaleceu a expectativa quanto aos rendimentos da colheita, com a subida para o Cinturão do Milho. Até então, abaixo do esperado pelo USDA.
Sobre a demanda, a novidade veio com a soja e não com o milho, o que contribui para a falta de motivação em vender, comprar o manter o cereal.
As vendas semanais norte-americanas da commodity ficaram abaixo do intervalo esperado - de 700 mil a 1 milhão de toneladas - e somaram 526,9 mil toneladas na última semana, O acumulado no presente ano comercial já é de 11.029,9 milhões de toneladas, bem abaixo do anterior, quando o total superava as 17 milhões de toneladas. O USDA estima as vendas 2017/18 em 46,99 milhões de toneladas.
Opções no Brasil
Os futuros na BM&F Bovespa ficaram bem posicionados no lado positivo da tabela em parte do dia, com as exportações forçando a alta, principalmente no contrato de novembro. E refluíram ao longo do dia, fechando em baixa, especialmente o novembro que vinha ao longo dos negócios cm mais musculatura.
O novembro ficou em perdeu 0,38%, a R$ 31,83, o janeiro menos 0,18%, a R$ 33,29.
Milho físico
Parecia que esta sexta acabaria sendo um dia de pressão altista para o milho físico, pela ponta da demanda externa, mas não se consolidou. O mercado interno ficou totalmente fora dos negócios e, com isso, até em Sorriso a saca perdeu a alta da quarta e caiu mais11%, cotada a R$ 12,00.
Nas outras praças do Mato Grosso o cereal disponível parou nos preços de ontem, como em Campo Novo do Parecis, em R$ 15,00, R$ 1,50 a menos que em Tangará da Serra.
No Paraná igualmente o mercado foi de desânimo. Cascavel manteve os R$ 19,50 pela saca.
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