Dúvidas sobre a safra dos EUA deixam milho em Chicago em neutralidade e exportação puxa BM&F

Os futuros do milho nesta manhã de quinta (21) na Bolsa de Chicago (CBOT) carregam, como ontem, a dúvida dos comerciantes e produtores sobre o tamanho da safra iniciada, enquanto pelo lado da demanda e do clima os dados não são igualmente conclusivos.

O contrato de dezembro sobe na margem neutra 0,25 ponto, a US$ 3,49, e os dois primeiros de 2018, março e maio, estavam em zero de variação, respectivamente US$ 3,62 e US$ 3,71, às 9h55.

O início da colheita, com algum atraso de área, apontou menores rendimentos, enquanto se encaminha para os estados mais importantes na produção do cereal, ao Norte. Os dados do USDA, mais promissores para o tamanho da safra, ficam ainda em suspense, como reiterou analistas ouvidos pelo Farm Futures nesta manhã.

Em paralelo, os traders também estão de olho no comércio: “A produção de etanol caiu na semana passada de acordo com os últimos dados do governo, mas manteve-se bem acima de 1 milhão de barris por dia. As ações do biocombustível foram principalmente estáveis, ajudando a enviar margens de etanol ao seu melhor nível do ano, enquanto as vendas de exportação nesta manhã devem cair abaixo de 35 milhões de bushels, embora isso ainda atenda às previsões da USDA para a safra de 2017”, completou o site especializado.

Pelo lado do clima, uma tempestade se move do Iowa para Illinois e um sistema maior vai na direção das planícies e a Oeste do Cinturão do Milho, com possibilidades de volumes mais pesados para a próxima semana. Além de condições mais frias e secas pelas previsões oficiais de 6 a 10 dias e de 8 a 14 dis.

BM&F Bovespa

O movimento exportador está fazendo o milho mover para cima no físico e a BM&F Bovespa já reflete agora, às 10hs, no futuro de novembro, em alta de 2,15%, com a saca a R$ 32,37.

O janeiro sobe um pouco menos, 0,81%, a R$ 33,61.