Exportações de tabaco devem recuperar o ritmo no segundo semestre
Apesar de o primeiro semestre ter fechado com queda de -15% nas exportações brasileiras de tabaco, pesquisa conduzida pela PriceWaterhouseCoopers e encomendada pelo Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) aponta uma tendência de recuperação até o final do ano, quando deverão ser embarcadas de -2% a +2% de tabaco em folha, tanto em dólares como em volume, em relação ao ano passado.
Segundo o presidente do SindiTabaco, Iro Schünke, a tendência confirma a expectativa do setor. "Em março já tínhamos realizado pesquisa que apontou uma tendência de estabilidade nos volumes embarcados. Até o final do ano devemos recuperar o ritmo de embarques, que normalmente acontecem com maior intensidade no segundo semestre e, mais uma vez, o tabaco deverá figurar entre os produtos do agronegócio com maior representatividade na pauta de exportações. A relevância econômica do tabaco para a Região Sul do País, aliás, é incontestável. O produto é o 6º na pauta do agronegócio brasileiro e somente no Rio Grande do Sul, em 2016, representou 10% do total das exportações totais gaúchas, sendo o 2º produto mais embarcado", avalia Schünke.
Em 2016, foram 483 mil toneladas e US$ 2,12 bilhões exportados, sendo a Região Sul responsável por mais de 99% dos embarques (US$ 2,09 bilhões e 481 mil toneladas). O produto representou 1,15% do total das exportações brasileiras, que em 2016 alcançaram US$ 185,235 bilhões. Entre os principais países importadores, Bélgica, China e Estados Unidos lideraram o ranking de 2016, que contou ao todo com 90 países. O Brasil é responsável por aproximadamente 30% dos negócios mundiais do produto.
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