Ainda focado no clima e na safra americana, milho amplia perdas no pregão desta 4ª feira na CBOT
Durante o pregão desta quarta-feira (16), os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) voltaram a testar o lado negativo da tabela. As principais posições da commodity testavam perdas entre 3,75 e 4,25 pontos, por volta das 12h43 (horário de Brasília). O contrato setembro/17 era cotado a US$ 3,51 por bushel, enquanto o dezembro/17 operava a US$ 3,64 por bushel.
Mais cedo, as cotações até esboçaram uma reação depois das recentes desvalorizações registradas nos preços. Após os números de oferta e demanda trazidos pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), na última semana, o foco dos investidores voltou ao comportamento do clima no Corn Belt.
"As chuvas que se deslocam pelo cinturão de milho nesta manhã devem trazer precipitações mais fortes a oeste do Mississippi", alertou o portal internacional Farm Futures.
Nos próximos 8 a 14 dias, o NOAA - Serviço Oficial de Meteorologia do país - indica chuvas acima da normalidade no Meio-Oeste do país. No mesmo período, as temperaturas ficarão acima da média em grande parte do cinturão de produção.
Ainda segundo o site Farm Futures, o mercado já estava pressionado pela melhora indicada no índice de lavouras em boas ou excelentes condições. No início da semana, o USDA elevou para 62% o número de plantações em boas ou excelentes condições.
BM&F Bovespa
Na contramão do mercado internacional, as cotações do milho negociadas na BM&F Bovespa trabalham com leves altas nesta quarta-feira. Às 12h45 (horário de Brasília), os vencimentos do cereal exibiam ganhos entre 0,14% e 0,46%. O setembro/17, referência para a safrinha, era cotado a R$ 27,80 a saca.
Os preços operam em campo positivo, mesmo com a queda em Chicago e também no dólar. A moeda norte-americana era cotada a R$ 3,16 na venda, com perda de 0,25%, às 13h09. Conforme dados da Reuters, "os investidores estão cautelosos diante da necessidade de o Congresso Nacional a ter de aprovar diversas medidas anunciadas pelo governo para gerenciar as contas públicas do país".
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