Suíno Vivo: reação das cotações perdeu força nesta semana
O mercado do suíno vivo apresentou poucas reações nesta semana nas principais praças, de acordo com análise do economista do Notícias Agrícolas, André Lopes.
O Rio Grande do Sul teve uma alta de 1,84%, encerrando a semana a R$3,87/kg, enquanto São Paulo teve uma alta de 1,14% e encerrou a semana a R$4,43/kg.
As demais praças permaneceram estáveis, sendo que o Mato Grosso anota a menor cotação, a R$3,13/kg.
Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina apresentaram queda no Indicador do Suíno Vivo Cepea/Esalq, de -0,22% (R$4,52/kg), -0,27% (R$3,76/kg) e -0,84% (R$3,56/kg), respectivamente. O Rio Grande do Sul teve alta de 0,29%, a R$3,44/kg, enquanto São Paulo se manteve estável, a R$4,22/kg.
O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP destacou ontem (10) que a alta do suíno vivo já perdeu força em parte das regiões acompanhadas, refletindo o ajuste da oferta à demanda.
Há também um cenário de dificuldade por parte dos frigoríficos no repasse dos preços pagos pelo vivo para a carne, em decorrência da competição com as carnes bovina e de frango.
Exportações
Houve um crescimento de 2,5% nas exportações em comparação com a primeira semana de agosto de 2016, de acordo com o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). As carnes de frango, bovina e suína colaboraram para o impulso das exportações.
Nesta primeira semana, o Brasil exportou 16,7 mil toneladas de carne suína "in natura", com uma rentabilidade de US$41,0 milhões.
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