Após altas recentes, milho volta a testar ligeiras perdas no pregão desta 3ª feira na Bolsa de Chicago
Durante a sessão desta terça-feira (8), os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) voltaram a testar o lado negativo da tabela. As principais posições do cereal exibiam perdas entre 2,00 e 2,25 pontos, por volta das 12h37 (horário de Brasília). O setembro/17 era cotado a US$ 3,70 por bushel, enquanto o dezembro/17 operava a US$ 3,84 por bushel.
As cotações do cereal voltaram a operar em queda, após esboçarem uma tímida reação no início do dia. Ainda no final da tarde de ontem, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) revisou para baixo o índice de 61% para 60%. 27% das plantações estão em situação regular e 13% em condições ruins ou muito ruins.
"O declínio de ontem não foi grande, mas uma surpresa. Esta discrepância poderia ser uma dica de que a polinização não foi bem em algumas áreas, porém, isso poderia ser difícil o USDA reportar na primeira estimativa", destacou o portal Farm Futures.
E, por enquanto, os últimos mapas do NOAA - Serviço Oficial de Meteorologia do país - indicam chuvas acima da normalidade em grande parte do Corn Belt nos próximos 8 a 14 dias. Paralelamente, as temperaturas ficarão abaixo da normalidade no mesmo período.
Por outro lado, os participantes do mercado já começam a se preparar para o novo boletim de oferta e demanda do USDA, que será divulgado na próxima quinta-feira (10).
BM&F Bovespa
Na bolsa brasileira, as cotações do cereal operam com ligeiras altas nesta terça-feira. Às 12h34 (horário de Brasília), os vencimentos da commodity exibiam ganhos entre 0,14% e 0,61%. A referência para a safrinha, o setembro/17, era cotado a R$ 26,59 a saca e o novembro/17 trabalhava a R$ 28,69 a saca.
Mesmo com a queda em Chicago, as cotações encontram suporte na ligeira valorização cambial. A moeda norte-americana era negociada a R$ 3,1329 na venda, com alta de 0,24%. Conforme dados da Reuters, os investidores seguem de olho nas articulações políticas para dar andamento nas reformas, especialmente a da Previdência.
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