Café: Bolsa de Nova York opera no campo misto nesta tarde de 5ª feira em ajustes após alta na véspera

Publicado em 03/08/2017 12:34

As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam no campo misto nesta tarde de quinta-feira (3) depois de estenderem pela manhã os ganhos registrados na sessão anterior, quando o mercado renovou máximas de três meses e meio. No início dos trabalhos, os preços externos recuavam ao realizar ajustes técnicos considerados naturais, mas se mantiveram em cerca de US$ 1,40 por libra-peso.

Por volta das 12h12 (horário de Brasília), o contrato setembro/17 registrava 140,35 cents/lb – estável, o dezembro/17, referência de mercado, estava cotado a 143,75 cents/lb com recuo de 20 pontos. Já o vencimento março/18 subia 10 pontos, a 147,55 cents/lb, e o maio/18, mais distante, tinha desvalorização de 10 pontos e estava sendo negociado a 149,55 cents/lb.

"A cotação para vencimento setembro/17 voltou a fechar acima do nível de 140,00 cents/lb. Incerteza quanto a safra brasileira que está sendo colhida, valorização da moeda brasileira e compras de fundos deram suporte as cotações no dia de hoje", disse em relatório ontem (2) o analista de mercado da Origem Corretora, Anilton Machado. O contrato referência retomou seu rally na sessão de ontem e alcançou média móvel de 200 dias em US$ 1,4057, apesar de não conseguir manter esse patamar para o fechamento.

Os operadores no terminal externo também acompanham com atenção as informações sobre a qualidade da safra 2017/18 de café do Brasil, que está em plena colheita. A principal preocupação do mercado e do setor é com a broca, mas não é a única. "A safra deixou a desejar, com bastante café miúdo, rendimento ruim e uma quebra de 10% a 20%, além da incidência elevada de broca", afirmou ao Notícias Agrícolas na véspera o presidente do CCCMG (Centro do Comércio de Café do Estado de Minas Gerais), Archimedes Coli Neto.

No Brasil, por volta das 09h10, o tipo 6 duro era negociado a R$ 465,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 475,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam sendo cotados a R$ 468,00 a saca. O mercado interno segue com negócios isolados nas praças de comercialização do país.

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Por:
Jhonatas Simião
Fonte:
Notícias Agrícolas

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