Argentina teve 18 recordes diários de chuvas em 2017; perdas representam 0,7% do PIB ao ano
A chegada do inverno e suas chuvas mais escassas trouxeram um alívio para as zonas mais afetadas pelas inundações na Argentina. Entretanto, a angústia de perder tudo, ou quase tudo, ainda incide sobre os afetados e a situação ainda pode ser mais drástica: as chuvas extremas e o transbordar de rios e lagos seguirão gerando inundações na Argentina, como alertam especialistas do Banco Mundial, do Conicet e do Serviço Meteorológico Nacional (SMN) do país.
De acordo com o Banco Mundial, "as inundações são o maior desastre natural que ameaça o país e representam 60% dos desastres naturais e 95% dos danos econômicos". Se estima que os danos econômicos sejam equivalentes a 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB) da Argentina por ano.
A quantidade e a intensidade das chuvas aumentou em 20% entre 1961 e 2010, mas fatores como uma infraestrutura deficiente de drenagem na zona rural e o desflorestamento em áreas altas são alguns fatores que colaboram para a ocorrência deste fenômeno. O Conicet alerta para uma necessidade de uma planificação adequada do solo.
Segundo os últimos boletins do SMN, os primeiros cinco meses de 2017 tiveram 18 recordes diários de chuvas e outros 19 mensais.
Tradução: Izadora Pimenta
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