Café: Cotações do arábica operam com alta próxima de 100 pts nesta 4ª feira na Bolsa de Nova York
O mercado do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) opera com alta próxima de 100 pontos nesta tarde de quarta-feira (2). Com esse avanço, que recupera parte das perdas da véspera, o vencimento setembro/17 volta a se aproximar do patamar de US$ 1,40 por libra-peso. O mercado também segue atento às informações da safra do Brasil.
Por volta das 12h20 (horário de Brasília), o contrato setembro/17 registrava 138,80 cents/lb com alta de 95 pontos, o dezembro/17, referência de mercado, estava cotado a 142,35 cents/lb com avanço de 95 pontos. Já o vencimento março/18 também subia 95 pontos, a 145,90 cents/lb, e o maio/18, mais distante, tinha valorização de 95 pontos e estava sendo negociado a 148,10 cents/lb.
Os preços do arábica em Nova York caíram na véspera de um pico de três meses e meio após atingirem resistência técnica na marca de US$ 1,40/lb. "Os fundamentos não suportam os níveis aos quais o mercado reagiu até aqui", disse na véspera à agência de notícias Reuters o presidente da OptionSellers.com, James Cordier. "Temos produção recorde no ano que vem e... isso não justifica o mercado do café em US$ 1,40", disse o analista.
Com o clima firme, a colheita de café da safra 2017/18 avança no Brasil. Os cooperados da Cooxupé (Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé) registrava 76% até o dia 29 de julho, ou 5,17 milhões de sacas de 60 kg. Os trabalhos estão bastante adiantados do que nos últimos cinco anos. Porém, problemas com a safra são visto nas principais origens.
"A safra deixou a desejar, com bastante café miúdo, rendimento ruim e uma quebra de 10% a 20%, além da incidência elevada de broca", afirmou ao Notícias Agrícolas na véspera o presidente do CCCMG (Centro do Comércio de Café do Estado de Minas Gerais), Archimedes Coli Neto.
No Brasil, por volta das 09h25, o tipo 6 duro era negociado a R$ 460,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 470,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estava sendo cotado a R$ 460,00 a saca. Os negócios seguem lentos nas praças de comercialização do Brasil.
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