Indústria do arroz definiu mercados prioritários para exportações; veja quais são
A indústria brasileira do arroz definiu os mercados que serão o foco de suas exportações nos próximos dois anos. Em recente encontro, o projeto Brazilian Rice realizou a análise que definiu os países a serem trabalhados em ações como missões comerciais, feiras, rodadas de negócio, capacitação empresarial e abordagens para abertura de barreiras, contando com a contribuição de suas empresas associadas e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). O Brazilian Rice é desenvolvido pela Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz) com a Apex-Brasil, visando o crescimento das exportações do cereal brasileiro no comércio exterior.
Os países definidos no chamado ranqueamento de mercados foram divididos em dois grupos: um ligado à promoção comercial (em espaços onde o arroz brasileiro já tem presença ou consolidação, com potencial de alta) e outro focado no acesso a países que atualmente têm restrições a importações do Brasil em função de barreiras tarifárias ou sanitárias. Mercados para promoção comercial: Estados Unidos, Peru, Arábia Saudita, Panamá e Reino Unido. Países para articulação de abertura de barreiras: Colômbia, México e China.
A reunião que definiu os mercados ocorreu no Sindarroz-RS, em Porto Alegre, contando com mais de 20 empresas do projeto Brazilian Rice e foi aberta com apresentação sobre certificações internacionais – um ponto importante para crescimento das exportações de arroz do Brasil. Como destaca Gustavo Ludwig, gerente do Brazilian Rice, cada ação do projeto é estudada em detalhes para contemplar um espectro grande de empresas de diversos portes e regiões do país, já que 78% das exportações de arroz beneficiado do Brasil são de empresas integradas ao projeto (em 2013, ano da primeira edição do projeto, esse índice era de 15%). Os resultados têm sido positivos: em 2013, as empresas participantes do Brazilian Rice exportaram arroz para 36 destinos, resultando em US$ 57 milhões para o país; em 2016, o número ficou em 52 países, com valor final de US$ 73 milhões.
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