Suíno Vivo: redução do ICMS em SC atrapalharia recuperação do mercado mineiro
O mercado do suíno vivo se mantém estável nas principais praças do país nesta quarta-feira (26).
Ontem, São Paulo teve mais uma alta expressiva nas cotações e alcançou a marca de R$4,16/kg. Santa Catarina e Rio Grande do Sul também trabalham com cotações em alta, a R$3,70/kg e R$3,66/kg, respectivamente.
No Indicador do Suíno Vivo Cepea/Esalq, o Paraná teve alta de 3,79%, a R$3,56/kg. Para São Paulo, a alta foi de 1,55%, a R$3,94/kg. Todas as demais praças também apresentaram altas, sendo que Minas Gerais (alta de 0,24%) é a mais expressiva no indicador, a R$4,18/kg.
Em Minas Gerais, os produtores estão preocupados com a redução do ICMS em Santa Catarina, maior produtor de suínos no Brasil, em 50%. Este fator poderia ocasionar em uma maior entrada do produto catarinense no mercado mineiro, que tem prejuízos acumulados desde o ano passado, como informa o Suinocultura Industrial.
Para o vice-presidente da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg), José Arnaldo Cardoso Penna, a redução atrapalharia os planos de uma recuperação no mercado mineiro no segundo semestre. Com isso, será buscada uma maneira de impedir a entrada de animais provenientes de Santa Catarina no estado.
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