Com previsão de chuvas no Meio-Oeste, milho permanece em campo negativo em Chicago nesta 3ª feira
Ao longo das negociações nesta terça-feira (25) na Bolsa de Chicago (CBOT), os futuros do milho permanecem em campo negativo. Perto das 12h13 (horário de Brasília), os principais vencimentos do cereal testavam perdas entre 5,75 e 6,25 pontos. O contato setembro/17 operava a US$ 3,71 por bushel, enquanto o dezembro/17 trabalhava a US$ 3,84 por bushel.
"O mercado reage às melhores chuvas que caem desde o fim de semana em importantes áreas de cultivo dos EUA", reportou a Granoeste Corretora de Cereais, em seu comentário diário. Os últimos mapas meteorológicos mostram tempestades para Minnesota e Dakota do Sul nesta terça-feira e para Iowa e Illinois na quarta-feira.
Já a previsão alongada, entre os dias 1 a 7 de agosto, indicam temperaturas mistas no Corn Belt. Em algumas localidades, as temperaturas ficarão acima da média e, em outras, abaixo da normalidade. Ainda no mesmo período, as chuvas ficarão abaixo da média, conforme dados do NOAA - Serviço Oficial de Meteorologia do país.
Ainda no final da tarde desta segunda-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) revisou para baixo o índice de lavouras em boas ou excelentes condições, de 64% para 62%. Cerca de 26% das lavouras do cereal apresentam condição regular e 12% têm condições ruins ou muito ruins.
"O clima nos EUA continua sendo o fator que impulsiona os mercados. As previsões parecem um pouco mais benéficas para a cultura do milho. A perspectiva é que as chuvas contribuam para o desenvolvimento das lavouras do cereal", reportou a Reuters internacional.
Com grande parte das plantações em fase de polinização, uma das mais importantes para a cultura, o clima permanece no radar dos investidores. "Nesta época do ano, são as previsões meteorológicas acima de tudo que determinam o que acontece nos mercados agrícolas", disse o Commerzbank em nota divulgada pela Reuters.
BM&F Bovespa
A sessão desta terça-feira também é negativa aos preços do milho negociados na BM&F Bovespa. As principais posições da commodity exibiam desvalorizações entre 0,35% e 0,57%. A referência para a safrinha, o setembro/17, era cotado a R$ 26,05 a saca e o novembro/17 operava a R$ 27,89 a saca.
As cotações acompanham a queda registrada nos preços no mercado internacional. Já o dólar era cotado a R$ 3,1630 na venda, com ganho de 0,49%, perto das 11h56. Conforme dados reportados pela Reuters, os investidores trabalham em compasso de espera antes do desfecho dos encontros de política monetária dos bancos centrais dos EUA e do Brasil.
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