Carnes: Boiadas menores podem favorecer melhora nas cotações; granjeiros buscam recuperação

Publicado em 24/07/2017 08:21

Boi Gordo, por Scot Consultoria: Apesar de ajustes negativos, oferta de boiadas tem sido menor

Hyberville Neto
médico veterinário, msc. 
Scot Consultoria

Sexta-feira tipicamente é um dia de ritmo menor nos negócios. 

Embora sejam observados alguns recuos, a oferta de boiadas tem diminuído, o que vai ao encontro do comportamento do período de entrada de entressafra, mesmo que atrasada pelo prolongamento das chuvas.

Com os testes de valores menores pelos compradores há relatos de pecuaristas se recusando a vender, mas, em geral, o que observamos é a redução de oferta devido ao período do ano. 

A margem da indústria segue historicamente boa, o que permite uma retomada da firmeza das cotações nas próximas semanas, com a oferta menor de boiadas.

Ainda assim, não estão descartados ajustes negativos no curto prazo e tentar acertar o ponto de inversão do mercado não é a melhor estratégia, com a quantidade problemas rondando a economia e a pecuária.

Suíno Vivo: alta nas principais praças do país na semana, com exceção de MT

Por Izadora Pimenta, no Notícias Agrícolas

O suíno vivo teve alta em grande parte das praças do país nesta semana, com exceção de Mato Grosso, que teve uma queda de -0,34%, encerrando a R$2,89/kg.

De acordo com a análise do economista do Notícias Agrícolas, André Lopes, a maior alta foi registrada em Santa Catarina, de 9,09%, a R$3,60/kg. São Paulo anota a maior cotação, a R$4,00.

No Indicador do Suíno Vivo Cepea/Esalq, o Paraná anotou alta de 0,60%, a R$3,33/kg. Para o Rio Grande do Sul, a alta foi de 0,31%, a R$3,23/kg, para Santa Catarina, de 0,30%, a R$3,31/kg e, para São Paulo, de 0,26%, a R$3,80/kg.

A Scot Consultoria destaca que o ajuste das cotações do suíno em São Paulo é influenciado por um ajuste maior entre oferta e demanda, o que trouxe maior firmeza para as cotações. Entretanto, essa recuperação está apenas no início.

Em fevereiro, a arroba do suíno chegou a estar cotada a R$101,00, diferentemente dos R$73 de agora.

Exportações

De acordo com o balanço semanal do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, a carne suína "in natura" teve 26,7 mil toneladas exportadas até a segunda semana deste mês.

No total, essas exportações somam US$68,7 milhões até o momento.

Frango Vivo: semana anota alta de R$0,10/kg em três das principais praças

Por Izadora Pimenta, no Notícias Agrícolas

Nesta semana, o frango vivo apresentou alta de R$0,10 em três das principais praças, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, como mostra a análise realizada pelo economista do Notícias Agrícolas, André Lopes.

Em Santa Catarina, a alta foi de 4,76%, com a cotação a R$2,25/kg. Minas Gerais, sem variação, anota a maior cotação, a R$2,60/kg.

O Centro de Pesquisa em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP informa nesta sexta-feira (21) que os embarques de carne de frango estão aquecidos, mas que este volume não é suficiente para influenciar o mercado interno, relativamente estável.

O AviSite destaca que, no primeiro semestre de 2017, apenas um país - a Rùssia, na última posição - passou a integrar o ranking dos 10 principais importadores da carne de frango brasileira. Por sua vez, a Coreia do Sul saiu deste grupo, recuando perto de 10%.

Exportações

O Ministério da Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) divulgou que, até a segunda semana, a carne de frango "in natura" acumula uma exportação de 174,7 mil toneladas no mês.

Este total exportado corresponde a US$274,1 milhões.

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Fonte:
Notícias Agrícolas + Scot

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