Café: Bolsa de Nova York opera com baixa de 50 pts nesta 5ª em ajustes após altas recentes
As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) reduziram levemente as perdas registradas no início da sessão e registram cerca de 50 pontos de queda nesta tarde de quinta-feira (20). O mercado realiza ajustes e devolve parte dos ganhos dos últimos dias que foram motivados pelo financeiro e clima no Brasil. Apesar da acomodação, o mercado ainda segue acima do patamar de US$ 1,30 por libra-peso nos principais vencimentos.
Por volta das 12h36 (horário de Brasília), o contrato julho/17 registrava 131,20 cents/lb e queda de 70 pontos (fechamento da sessão anterior), o setembro/17, referência de mercado, estava cotado a 135,30 cents/lb com baixa de 50 pontos. Já o vencimento dezembro/17 caía 50 pontos, a 138,85 cents/lb, e o março/18, mais distante, tinha desvalorização de 50 pontos e estava sendo negociado a 142,30 cents/lb.
"As bolsas internacionais já vinham pressentindo que não haveriam prejuízos para a safra com o clima no Brasil e as cotações tiveram correção ante essa ansiedade, desasa forma é possível que o mercado realize um pouco de lucros e níveis mais baixos possam ser vistos. Tanto Nova York quanto Londres exibem baixas", disse em seu boletim o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães.
O mercado vinha tendo suporte, principalmente, do financeiro nos últimos dias. O dólar comercial fechou a sessão de ontem (19) com queda de 0,19%, a R$ 3,1493 na venda, em meio a calmaria no ambiente político e na expectativa do ingresso de recursos externos. O câmbio impacta diretamente nas exportações da commodity. O petróleo também influenciava positivamente os negócios com o grão, já que está trabalhando com altas de mais de 1% em cerca de US$ 47 o barril.
No Brasil, por volta das 09h17, o tipo 6 duro era negociado a R$ 450,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 462,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estava sendo cotado a R$ 450,00 a saca. "Agentes do setor cafeeiro continuam afastados do mercado, limitando as negociações de arábica e de robusta", reportou o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Esalq/USP).
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