De olho no clima no Meio-Oeste, milho amplia ganhos e atinge melhor patamar em um ano na CBOT

Publicado em 10/07/2017 12:34

Durante a sessão desta segunda-feira (10), os futuros do milho ampliaram os ganhos na Bolsa de Chicago (CBOT). Às 12h02 (horário de Brasília), as principais posições da commodity registravam valorizações entre 8,00 e 9,00 pontos. O setembro/17 era cotado a US$ 4,00 por bushel e o dezembro/17 a US$ 4,13 por bushel.

Segundo reportou a Granoeste Corretora de Cereais, as cotações do cereal atingiram os melhores patamares em um ano. "Indicações de continuidade do clima seco e quente em extensas áreas de cultivo dos EUA dão o tom positivo deste início de semana", informou a consultoria.

De acordo com os últimos mapas do NOAA - Serviço Oficial de Meteorologia do país - nos próximos 8 a 14 dias, todo o país deverá ter temperaturas acima da média. No mesmo período, as chuvas ficarão abaixo da normalidade no Corn Belt, no momento em que as lavouras estão em fase de polinização.

Temperaturas previstas nos EUA nos próximos 8 a 14 dias - Fonte: NOAA

Temperaturas previstas nos EUA nos próximos 8 a 14 dias - Fonte: NOAA

Precipitações previstas nos EUA nos próximos 8 a 14 dias - Fonte: NOAA

Precipitações previstas nos EUA nos próximos 8 a 14 dias - Fonte: NOAA

"O calor aumenta o estresse nas áreas mais secas, abrangendo pelo menos um quarto da área de cultivo de milho dos EUA, incluindo partes das Dakotas, Nebraska, Iowa e Illinois", reportou o Commodity Weather Group ao Agrimoney.com.

No final do dia, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) atualiza as informações sobre a produção americana, em seu relatório de acompanhamento de safras. Já os embarques semanais de milho somaram 1.010,889 milhão de toneladas na semana encerrada no dia 6 de julho. Na semana anterior, o número estava em 1.139,584 milhão de toneladas.

BM&F Bovespa

As cotações de milho negociadas na BM&F Bovespa trabalham em alta nesse início de semana. Perto das 12h13 (horário de Brasília), os vencimentos do cereal subiam entre 2,69% e 3,63%. O setembro/17, referência para a safrinha, era cotado a R$ 26,70 a saca e o novembro/17 era negociado a R$ 28,24 a saca.

O mercado encontra suporte na forte valorização observada nos preços internacionais. Já o dólar, outro importante componente na composição dos preços, era cotado a R$ 3,2627 na venda, com perda de 051%, às 12h05.

Conforme destacou a Reuters, a moeda voltou a recuar após o Banco Central atuar no mercado diante da cautela com a cena política no Brasil.

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Por:
Fernanda Custódio
Fonte:
Notícias Agrícolas

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