Ainda focado no clima nos EUA, milho amplia ganhos e sobe mais de 3% nesta 2ª feira em Chicago

Publicado em 03/07/2017 13:14

Durante o pregão desta segunda-feira (3), os futuros do milho ampliaram as valorizações na Bolsa de Chicago (CBOT). Perto das 12h41 (horário de Brasília), os principais contratos do cereal exibiam altas entre 13,50 e 13,75 pontos, um ganho de mais de 3%. O setembro/17 era cotado a US$ 3,94 por bushel, enquanto o dezembro/17 retomou o patamar de US$ 4,00 por bushel, negociado a US$ 4,05 por bushel.

"A compra continua a ser alimentada com cobertura de posições curtas por parte dos fundos de investimentos, com preocupações adicionais criadas por previsões climáticas mais quentes e secas", destaca o portal Farm Futures. Segundo informações do NOAA - Serviço Oficial de Meteorologia do país - nos próximos 8 a 14 dias, as temperaturas deverão ficar acima da normalidade em grande parte do Meio-Oeste.

No mesmo período, as precipitações, ficarão abaixo da média no cinturão produtor. E nesse momento, as lavouras do cereal entram na fase de polinização, uma das mais importantes no desenvolvimento da cultura. Ainda hoje, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reporta novo boletim de acompanhamento de safras, com a atualização das condições das plantações.

Outro fator que também tem dado suporte aos preços da commodity é a forte valorização registrada nos contratos do trigo. Por sua vez, a alta observada no trigo é motivada pelas preocupações com o clima nos EUA e também em outras importantes regiões produtoras no mundo. Às 12h56, os vencimentos exibiam ganhos de quase 30 pontos em Chicago.

O USDA ainda reportou a venda de 114,3 mil toneladas de milho para o México. Do total, cerca de 22.860 mil toneladas serão entregues na campanha 2017/18 e o restante, de 91.440 mil toneladas, durante o ciclo 2018/19.

BM&F Bovespa

A segunda-feira também é positiva aos preços do milho negociados na BM&F Bovespa. As principais posições do cereal exibiam ganhos entre 0,84% e 2,15%, por volta das 12h52 (horário de Brasília). O setembro/17, referência para a safrinha brasileira, era cotado a R$ 26,30 a saca e o novembro/17 a R$ 27,23 a saca.

As cotações são influenciadas pela forte alta registrada nos preços no mercado internacional. Já o dólar, era cotado a R$ 3,30, com leve queda, de 0,37% neste início de semana. Segundo dados da Reuters, o mercado recua diante do sentimento do alívio em relação ao cenário político brasileiro e também com o baixo volume de negócios.

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Por:
Fernanda Custódio
Fonte:
Notícias Agrícolas

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