Margem da indústria frigorífica atinge os maiores patamares já registrados
O começo do mês chegou e mesmo assim as vendas de carne bovina não vão bem. Os varejistas parecem não ter saído às compras para recompor seus estoques e aguardar os salários.
Aliás, isso demonstra que a “euforia” criada depois das delações já acabou. Há sete dias tínhamos um mercado trabalhando em alta forte, muito em função da possibilidade de varejistas buscarem outros fornecedores de carne para substituir a indústria envolvida nos acontecimentos políticos.
Não há como dizer que isso não irá acontecer, mas esta última valorização certamente foi resultado da grande atração do mercado à especulação, à expectativa e à antecipação de movimentos. Mas, com o tempo, os fundamentos voltam a ditar o ritmo dos preços, como ocorreu esta semana.
Atualmente, as indústrias podem, quando julgarem necessário, reduzir os preços, sem que isso prejudique muito seus resultados. As margens da desossa estão nas máximas históricas e variaram entre 35,0% e 38,0% nos últimos dias.
Em um ano os preços dos cortes sem osso subiram, em média, 4,5% enquanto a matéria-prima, o boi gordo, caiu 14,5% em São Paulo. Diante destes números não há como negar que o ano é extremamente favorável às indústrias.
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