Mais chuva no Paraná e em Santa Catarina nesta 2ª feira

Um avanço de uma frente fria espalhou nuvens carregadas sobre o Sul do Brasil e a chuva foi muito volumosa nas últimas 24 horas. O Paraná e Santa Catarina permanecem em alerta para mais chuva no decorrer desta segunda-feira (5). 
 
Os meteorologistas já alertavam para a mudança no tempo no fim de semana e os volumes estimados deverão ultrapassar a média histórica de junho em diversas áreas em poucos dias. 

Maiores volumes em 24 horas

O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) registrou 128,6 mm em Campina da Lagoa (PR), entre às 9 horas de domingo (4) e às 9 horas desta segunda. Foi o maior volume de chuva no Brasil nesse período. Choveu 101,8 mm em Rancho Queimado (SC), 100 mm em Nova Tebas (PR), 99,9 mm em Campos Novos (SC), 97,2 mm Erechim (RS) e 96 mm em Iraí (RS). 

O estado do Rio Grande do Sul é o que mais vem sofrendo com as chuvas intensas e frequentes. O nível dos rios está alto e o risco de enchentes permanece a cada evento de chuva forte. As informação da Defesa Civil do estado são de mais de 5 mil pessoas desalojadas ou desabrigadas e 52 municípios já decretaram situação de emergência. Um Uruguaiana, na fronteira com a Argentina, a cheia do Rio Uruguai deixa quase 1.200 pessoas fora de casa. 
 
Sul em alerta para muita chuva 

A animação do satélite mostra as nuvens mais carregadas sobre o Paraná e outras áreas de instabilidade ainda vão chegar a Santa Catarina e ao interior paranaense. Há previsão de chuva forte e volumosa para os dois estados, inclusive sobre Curitiba e até Florianópolis.

Hoje e amanhã (6), a chuva dá uma leve trégua ao Rio Grande do Sul. 

A semana vai ser de mais tempestades no Sul. O alerta vale também para o Rio Grande do Sul, que volta a ter chuva forte a partir de quarta-feira (7) com a chegada de mais uma frente fria.
 
"Os três estados terão muita instabilidade essa semana, reforçadas por outra frente fria e o risco de enchentes vai permanecer", avisa a meteorologista Josélia Pegorim. "A chuva da primeira quinzena de junho ainda vai trazer muitos problemas para o Sul", acrescenta Pegorim.