Com maior safra estimada no Brasil, café arábica continua movimento de queda em NY na tarde desta 5ª

O mercado do café arábica continuou seu movimento de baixa na tarde desta quinta-feira (1) na Bolsa de Nova York (ICE Futures Group), na medida em que há uma previsão de maior safra brasileira para 2017/18, de acordo com as estimativas presentes no mercado.

Por volta das 12h12 (horário de Brasília), julho/17 trabalhava com queda de 50 pontos, a 128,85 cents/lb. A mesma queda se reflete em setembro/2017, a 131,20 cents/lb. No contrato dezembro/17, queda de 40 pontos, a 134,85 cents/lb e queda de 45 pontos no contrato março/18, a 138,20 cents/lb.

Ontem, em um dia de bom volume de negócios, 48.056 lotes, os preços do café arábica fecharam em baixa na Bolsa de Nova York. "Na abertura, as cotações trabalharam em alta chegando na máxima de 133,40 cents/lb (alta de 130 pontos), porém o movimento não teve sustentabilidade vindo a reverter chegando na mínima de 128,30 cents/lb (baixa de 380 pontos, abaixo de 130,00 cents", disse em relatório o analista de mercado da Origem Corretora, Anilton Machado.

As previsões de colheita melhoraram no Brasil e, consequentemente, as cotações apresentaram queda na Bolsa de NY. Há algumas estimativas no mercado que sustentam este movimento, como a da Citi Research, do banco Citibank, que prevê a colheita 2017/18 em 48,3 milhões de sacas. A Companhia Nacional do Abastecimento (Conab), por sua vez, prevê 45,5 milhões de sacas. E o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) é mais otimista ainda: 52,1 milhões de sacas.

No Brasil, por volta das 09h40 (horário de Brasília), o café arábica tipo 6 duro apresentava maior negociação em Araguari (MG), a R$470,00 a saca, sem variação. Em Varginha (MG), com uma variação de -0,65%, a cotação estava em R$462,00 a saca. O menor valor de negociação registrado estava em Maringá (PR), a R$435,00 a saca, sem variação.