Pressão de baixa diminui no mercado do boi gordo, mas negócios seguem travados
Pressão de baixa com menor intensidade para o mercado do boi gordo
Por Scot Consultoria
De maneira geral apesar de a pressão de baixa ainda existir, as tentativas de compra abaixo da referência estão se tornando menos comuns, quando comparado ao início da semana.
Em São Paulo, a arroba do macho terminado ficou cotada em R$ 132,00, à vista, livre de Funrural. Em relação ao início do mês, os preços estão 5,0% menores.
No estado, as escalas de abate giram em torno de cinco dias e não existe interesse por parte dos frigoríficos em alongá-las. Isto ocorre como tentativa de manter os estoques enxutos.
No mercado atacadista de carne com osso o boi casado de animais castrados ficou cotado em R$ 9,07/kg.
Assim, com a queda para a arroba e estabilidade para a carne, a margem de comercialização dos frigoríficos que fazem a desossa melhorou e está em 24,6%, valor nove pontos percentuais acima da média histórica.
Suíno vivo: Demanda fraca derruba preços nesta semana
Por Larissa Albuquerque
Os preços do suíno vivo estão em queda nesta semana. Ao menos três praças já relataram recuo na referência, alegando fraqueza nos negócios.
A pesquisa semanal é realizada pela ACSURS (Associação dos Criadores de suínos do Rio Grande do Sul), apontou queda de R$ 0,02 deixando o quilo do animal vivo em R$ 3,82/kg.
Assim como ocorreu no Rio Grande do Sul, a bolsa de suínos de São Paulo também recuou nesta semana, de 2,35% no preço do animal vivo, no mercado independente.
Conforme informou a APCS (Associação Paulista dos Suinocultores), a nova referência está entre R$ 77,00 a 78,00/@, que representa R$ 4,11 a 4,16/kg, condição bolsa.
Na última semana, a reposição entre atacado e varejo foi lenta e os preços ficaram pressionados. Com a demanda fraca de segunda quinzena, os frigoríficos tendem a seguir adotando a estratégia de não formar grande volume de estoque.
Na visão do presidente da ACCS (Associação Catarinense dos Criadores de Suínos), Lozivanio Luis de Lorenzi, o período de final de mês, aliado o sentimento de incerteza que tomou conta do país nas últimas semanas, com um gigante do mercado de carnes envolvido em escândalos de corrupção, colaboraram com o cenário baixista. “O prejuízo para o setor é grande, principalmente para os independentes, que já tiveram de arcar com os altos custos de produção no ano passado."
Frango vivo: Em Minas Gerais cotação atinge menor patamar desde abril/16
Por Larissa Albuquerque
O preço do frango vivo, como já era esperado, registrou queda novamente em Minas Gerais.
O recuo de R$ 0,10 deixou a comercialização em R$ 2,25/kg no mercado independente. Esse valor é o menor registrado desde abril de 2016.
E mesmo a baixa de R$ 0,25 no acumulado da semana, não tem sido suficiente para trazer sustentação as comercialização, que ainda ocorrem abaixo da referência.
Já em São Paulo, os preços permanecem estáveis a mais de sessenta dias, em R$ 2,50/kg. Mas, vale ressaltar que os negócios efetuados sem negociação prévia, continuam ocorrendo à valores inferiores
O mercado está fragilizado com exportações abaixo do esperado e uma demanda interna enfraquecida durante a segunda quinzena do mês. “O mercado aguarda o impacto da volatilidade cambial no curto e no médio prazo, ressaltando que o real desvalorizado aumenta a competitividade das commodities brasileiras no mercado internacional”, explica o analista, Fernando Henrique Iglesias, da Safras & Mercado.
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