Preços do milho na CBOT operam em pequena queda, sob pressão do avanço do plantio nos EUA
Os preços do milho sentem de leve a pressão do avanço do plantio americano, que recuperou o atraso e ultrapassou a média histórica para a época do ano. Os negócios futuros nesta manhã de terça (16) batem levemente no negativo na Bolsa de Chicago (CBOT).
O contrato de julho em menos 0,75 ponto, cotado em US$ 3,67 (às 10h30, de Brasília); o setembro em iguais -0,75, a US$ 3,74; e o dezembro recuando 0,50, a US$ 3,84.
O site Agritel registrou a venda de 7 mil lotes do cereal, com os traders precificando, ao menos por hora, o ritmo da semeadura considerado “surpreendente” pela agência Agriculture/ Successful Farming, mesmo para os padrões dos Estados Unidos.
Em um final de semana os produtores avançaram, com a melhora do clima, para um plantio que passa dos 71%, e já cobriram uma área de 22,5 milhões de acres, o que para os analistas significa que, numa produção normal, esse pedaço de terra equivale a ¼ da colheita esperada.
Brasil
A BM&F Bovespa continua operando com poucos negócios com o milho, com o mercado ainda não sentindo a pressão com o ganho de exportações da commodity na última semana, que a continuar poderá dar um ganho à cotação futura.
O dólar igualmente continua sendo fator de retração dos vendedores. A moeda americana na passagem das 10h30 caia 0,42% (R$ 3,09).
Com esse quadro, o contrato se setembro operava em 0,11%, R$ 26,82, e o março/18, sem variação ainda, a R$ 29,70.
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