Satélite brasileiro: Em setembro, fazendas e máquinas terão maior facilidade para se conectar com banda larga pela internet

Publicado em 08/05/2017 11:06
Confira a entrevista com Miriam de Aquino - diretora do Portal Telesíntese
Finalmente as maquinas (plantadeiras/colhedoras) poderão ser conectadas à internet, com o satélite brasileiro lançado na semana passada. O sinal estará à disposição para as áreas mais longinquas do País (até mesmo nas florestas e litoral do Brasil)

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Miriam de Aquino - diretora do Portal Telesíntese

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O lançamento de um novo satélite pela Telebrás pode ser uma esperança para permitir o acesso à banda larga nas áreas mais remotas. De acordo com Miriam Aquino, diretora do Portal Telesíntese, hoje existe uma constelação de satélites privados que cobrem parcialmente o território brasileiro e focam onde há grande mercado. Este novo satélite irá cobrir totalmente o território nacional.

Este satélite vem com uma tecnologia relativamente nova. Foi descoberta, há pouco tempo, a possibilidade de oferecer acesso à internet em alta velocidade por meio de satélite, a chamada Banda KA, que permite que seja oferecido o acesso com uma antena pequena, instalada na casa do usuário. Com isso, pessoas de qualquer lugar poderão usufruir de uma boa conexão.

Este novo satélite da Telebrás deve demorar seis meses para entrar em operação comercial. Como ele é um satélite geoestacionado, demora alguns meses para ficar no lugar certo e começar a operar. A Telebrás e o Governo Federal ainda não anunciaram como será o modelo de negócios desse satélite.

A Telebrás também pensa em vender a capacidade do satélite para empresas privadas, o que tende a retardar esse maior acesso à banda larga para grande parte do território. A tecnologia da Banda KA está presente em diversos outros satélites privados e, até 2020, a expectativa é que surjam novos satélites com essa tecnologia.

Como não há competição no mercado, a Banda KA ainda é um serviço caro - de cerca de R$500 a R$600 para 10MB de acesso. Entretanto, como destaca Aquino, há um mercado enorme e a expectativa é que, a partir do próximo ano, haja ofertas direcionadas especificamente para o campo. Ela lembra que há uma grande dívida da privatização com o setor rural e que é preciso uma política de banda larga para atender o setor.

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Por:
Aleksander Horta e Izadora Pimenta
Fonte:
Notícias Agrícolas

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