Fechamento temporário de frigoríficos em MT reduz abates pela metade, dizem pecuaristas
A suspensão das atividades de quatro plantas frigoríficas da JBS S/A em Alta Floresta, Juína, Pedra Preta e Diamantino, há mais de 20 dias, fez com que os abates caíssem pelo menos pela metade, segundo os pecuaristas. De acordo com a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), três plantas de outras empresas também suspenderam as atividades em Várzea Grande, Tangará da Serra e Matupá.
Os abates foram suspensos após a Operação Carne Fraca, deflagrada pela Polícia Federal, que investiga fraude na produção e comercialização de carne e corrupção envolvendo fiscais do Ministério da Agricultura e produtores. A JBS, então, anunciou férias coletivas em quatro dos 11 frigoríficos que possui no estado a partir do dia 3 de abril. Nesta terça-feira (18), empresa confirmou a retomada das atividades na próxima segunda-feira (24).
Ao G1, o pecuarista Raphael Nogueira, que trabalha no ramo há 20 anos em Castanheira, a 780 km de Cuiabá, afirmou que o fechamento da planta da JBS em Juína – que absorvia 80% da produção da região – fez com que o número de abates na região, que girava em torno de 800 unidades por dia, caísse para 200 abates diários logo após a operação ser deflagrada.
“Nos primeiros sete dias após a operação, teve a queda gigantesca de abate. Na segunda semana, quando eles anunciaram a suspensão das atividades e as férias coletivas, a arroba caiu de 10% a 15% em toda a região”, disse.
Conforme o produtor, a melhor opção para os produtores da região foi atender a uma planta em Tangará da Serra, a 242 km da capital, porém com o preço da arroba abaixo do que era praticado desde o início do ano.
Leia a notícia na íntegra no site G1 - MT.
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