Suínos: SC registra estabilidade no mercado independente e queda na integração

Publicado em 11/04/2017 12:04

O mercado independente de suínos de Santa Catarina segue estável para esta semana, sendo que a projeção de valor para o quilo do animal vivo é de R$ 3,70 – mesmo valor da semana anterior. Em Análise de Mercado, o presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi, afirma que Operação Carne Fraca já não tem mais influência na pressão para baixa de preços, de modo que o cenário deve melhorar após a Semana Santa. “Esse período é marcado pelo aumento do consumo de peixes. O mercado deve se recuperar a partir da próxima semana”.
 
Preço base em queda
 
Uma surpresa aos produtores foi a baixa de preço na integração. A Cooperativa Central Aurora anunciou na segunda-feira a diminuição de R$ 0,10 no valor pago pelo quilo do suíno, que passou a valer R$ 3,30. A JBS também alterou e agora passa a remunerar R$ 3,20. Pamplona e BRF também deverão baixar seus preços. “É uma preocupação do setor porque com a baixa nos custos de produção o suinocultor poderia ter uma melhor margem de lucro para quitar as dívidas contraídas em 2016”.
 
Ano promissor
 
Apesar da paralisação de preços no mercado independente e da queda de valores na integração, o presidente da ACCS acredita que 2017 será promissor para a atividade suinícola. A diminuição dos custos de produção e as exportações em bom ritmo são os fatores mais animadores.
 
Conforme dados da Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca, Santa Catarina encerra o primeiro trimestre de 2017 com alta nas exportações de carne suína e de frango. Nos primeiros três meses do ano, o Estado exportou 307,2 mil toneladas e o faturamento superou os US$ 596,4 milhões. O grande destaque foi a carne suína, que teve um crescimento de 23,6% na quantidade exportada e de 66,8% no faturamento em relação ao mesmo período de 2016.
 
“Santa Catarina se destaca pelo status sanitário diferenciado em relação aos outros estados. Isso vai fazer com que saia mais carne ao mercado internacional. A vinda da missão sul-coreana ao nosso Estado é mais um aval da qualidade da proteína produzida no Brasil”.

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Fonte:
ACCS

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