Suíno vivo: Volume de negócios é baixo diante das incertezas
Os desdobramentos da operação Carne Fraca afetam o mercado de suínos do Brasil. Diante das dúvidas, especialmente de como será a reação do consumidor interno e os embargos a carne nacional, as duas pontas da cadeia operam com cautela nesta semana.
A maioria das praças definiu estabilidade nas cotações. Segundo pesquisadores do Cepea (Centro Avançado de Economia Aplicada), até o momento, o impacto nos preços tanto do animal vivo quanto da carne tem sido pequeno, com estabilidade ou ligeiras quedas, mas agentes de frigoríficos e produtores consultados pelo Centro de Pesquisas estão cautelosos nas negociações de novos lotes.
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Vale ressaltar que a falta de liquidez também está somada a segunda quinzena do mês e o período de quaresma, onde tradicionalmente o consumo interno fica reduzido.
Conforme destacou o presidente da APCS (Associação Paulista dos Suinocultores), Valdomiro Ferreira Júnior, "o mercado nesta semana, sofre pela incerteza em decorrência da questão da operação denominada 'carne fraca'. O tópico da questão hoje não é preço, salienta o presidente das instituições" diz.
Em Minas Gerais, o Mercominas, acordou o preço em R$ 4,50 por quilo de animal vivo comercializado no mercado independente.
Já em Santa Catarina a cotação desta terça (21) está em 4,30/kg, sem alteração há dezesseis dias. No Paraná a média dos negócios ficou em R$ 4,41/kg.
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