Milho encerra semana no mercado interno com variações negativas em grande parte das praças
O mercado físico brasileiro do milho apresentou variações negativas em boa parte das praças nesta semana, de acordo com levantamento realizado por André Lopes, do Notícias Agrícolas.
A maior variação negativa foi observada no Oeste da Bahia e também em Rio do Sul (SC) - que foi de -5,56% em ambas as praças. Em contrapartida, Rio Verde (GO) apresentou a variação positiva mais expressiva da semana, de 8,53%.
Em reais, as maiores quedas observadas foram no Oeste da Bahia e também em Luís Eduardo Magalhães, de -R$2,00, ficando o preço da saca de milho em R$34,00 e R$35,00 nessas praças, respectivamente. O aumento de preço mais expressivo foi em Rio Verde (GO), de +R$2,00, ficando em R$28,00 a saca.
Por outro lado, nas praças, os melhores preços são observados em Campinas (SP), a R$32,60 e em Luis Eduardo Magalhães (BA), a R$35,00.
Confira a variação semanal dos preços:
Bolsa de Chicago
Os mercados na Bolsa de Chicago encerraram em baixa nesta sexta-feira ainda refletindo o movimento baixista de ontem após o relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Em análise publicada no site ProFarmer, destaca-se a maior atenção dada aos números altistas para as safras na América do Sul.
No mercado do milho, o vencimento março/17 encerrou com baixa de 1,75 pontos, a US$3,58/bushel. O vencimento maio/17 teve baixa de 2,75 pontos, a US$3,64/bushel. No vencimento julho/17, a baixa foi de 2,50 pontos, a US$3,72/bushel e por fim, no vencimento setembro/17, baixa de 2 pontos, a US$3,79/bushel.
"Embora as exportações [brasileiras] de ambas as commodities - soja e milho - tenham sido sólidas até o momento, o USDA espera que a disponibilidade de produtos brasileiros reduza drasticamente os embarques dos Estados Unidos do futuro", diz o relatório do ProFarmer.
Na análise semanal feita pelo Notícias Agrícolas, é possível observar que o vencimento março/17 foi o que mais apresentou variação negativa ao longo da semana, de -4,47%. O vencimento maio/17 teve uma variação negativa de -4,33%, enquanto os vencimentos julho/17 e setembro/17, -3,94% e -3,50%, respectivamente.
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