Milho já foi dos dois lados na CBOT e traders ameaçam rally
A sexta (3) na Bolsa de Chicago (CBOT) vive um rally no milho nesta virada para a tarde aqui no Brasil. O cereal abriu em baixa, virou para o positivo, e voltou a recuar. Cedo para uma definição para o resto das operações até o fechamento, mas se percebe que os fundos, muito comprados anteontem, ainda têm lucros a realizar e ainda estão sem fundamentos que acentuem alguma tendência firme para o cereal.
A perda na pontuação, por volta das 12h50, está menor do que há verificada há duas horas, e continua na zona de estabilidade: -1 ponto o bushel de março, com US$ 3,71, e maio e julho perdendo 0,75, em US$ 3,78 e US$ 3,85, pela ordem.
Surgiu no noticiário das agências informações de queda nas exportações semanais do milho (7%), e a volta das preocupações do México com os rumos do Nafta, além da American Farm Bureau Federation igualmente destacar a importância de manutenção dos acordos, ameaçados por Trump, na esteira do peso que o vizinho do Sul tem para o milho americano.
Até o fechamento da sexta e da semana se poderá ver se este cenário sustenta alguma coisa na CBOT.
No Brasil, às 13 horas, na BM&F Bovespa os traders puxavam um pouco mais os futuros do milho para o positivo, na casa dos R$ 35,67 o março, variando 1,19%, e R$ 32,09, 0,98, o maio.
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