Milho: fundos participam ativamente e puxam ganhos de até 9 pontos na CBOT

Os contratos com o milho passaram o resto do pregão aumentando a corrida por ganhos e fecharam com valorizações expressivas em todos os contratos negociados na Bolsa de Chicago (CBOT). De 8 pontos, no contrato mais distante, a 9 pontos de majoração no vencimento mais próximo, o cereal saiu da curva que o marcou em muitas sessões das últimas semanas.

O negócio do bushel para março ficou em US$ 3,75, o maio US$ 3,82, o julho US$ 3,89 e o setembro US$ 3,95.                   .

Com Donald Trump impulsionando, quando deixou em perspectiva que vai dar algum benefício tributário ao milho doméstico para produção de etanol, os fundos ficaram bastante comprados no pregão de hoje. Como foi a marca do dia. "A soja e o milho ainda estão recebendo apoio da relatórios na terça-feira sobre possíveis mudanças no biocombustível dos EUA pelo governo Trump ", disse Matt Ammermann, gerente de risco de commodities da INTL FCStone.

Camilo Motter, analista da Granoeste Corretora, além de acentuar esse viés especulativo com o maior uso do milho no futuro, também lembrou de os mercados terem sentido uma pressão altista com o ganho de área que a soja terá sobre o milho e o trigo.

Futuros Brasil

Na BM&F Bovespa, com o milho encurtando a paridade com os preços internacionais, também houve ampliação das margens positivas ao longo do dia. O fechamento ficou em R$ 34,81, com alta de 0,75% para março, R$ 31,44 de maio com expansão de 1,58%, marcando o efeito do final da comercialização da safra verão, e o setembro subiu 2,02%, pontuando em R$ 30,30.

Físico

Paradeira total em todas as praças. Praticamente não há negócios de lotes maiores. Apesar do milho estar com preço bom em dólares, na relação cambial com o real ainda serve para afugentar os vendedores.