Milho trabalha em alta em Chicago na expectativa de mudanças nos biocombustíveis
A expectativa pelo discurso de Donald Trump no Congresso americano influencia também nos preços do milho na Bolsa de Chicago (CBOT) na tarde desta terça-feira (28).
Por volta das 13h26 (horário de Brasília), o vencimento março/17 apontava alta de 11,75 pontos, a US$3,72/bushel. Já no vencimento maio/17, a alta era de 11 pontos, a US$3,79/bushel. Para julho/17, alta de 10,75 pontos, a US$3,86/bushel e setembro/17, alta de 10,25 pontos, a US$3,92/bushel.
O analista de mercado Daniel Flynn, da Strategie Grains, aponta que a grande expectativa em torno do discurso de Donald Trump para o mercado do milho está nas possíveis mudanças que poderão ser anunciadas esta noite por Trump em relação às regulamentações da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA), que no ano passado aumentou sua estimativa de uso de biocombustível para este ano.
No fechamento de segunda-feira (27), o analista de mercado Matheus Pereira, da AgResource, apontou que os riscos de uma segunda safra muito elevada no Brasil ajudam a pressionar as cotações em Chicago.
No entanto, há um risco climático sobre a produção brasileira que não pode ser deixado de lado. "Safrinha no Brasil ainda tem um risco muito alto, porém os mapas climáticos já mostram um padrão bem favorável à produção", apontou o analista.
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