Suíno vivo: Altas esbarram no varejo e cotação fecha em queda no RS
A bolsa de suínos do Rio Grande do Sul fechou em queda nesta segunda-feira (20), após consecutivos reajustes no decorrer de fevereiro. O aumento da matéria prima foi repassado ao consumidor final, que se retraiu das compras e agora pressiona os preços ao produtor independente.
No mercado gaúcho a referência para a semana ficou em R$ 4,52/kg contra os R$ 4,58/kg praticados no fechamento anterior. Já em Santa Catarina o preço ficou estável em R$ 4,80 por quilo de animal vivo.
“Em conversa com os produtores, vemos que há estabilidade de preços, mesmo com o otimismo no mercado. Entendemos que o mercado é soberano e que o repasse das altas de valores ao consumidor faz com que haja a diminuição do consumo”, comenta o presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi, durante Análise de Mercado.
O Cepea ressalta que por conta da redução na oferta os frigoríficos repassaram os reajustes ao preço da carne. “Mas, diante das valorizações, a demanda final se desaqueceu e a liquidez se reduziu", diz. "Em algumas plantas, as atividades chegam a 50% da capacidade", acrescenta.
No atacado, as cotações atingiram recorde nominal. Segundo levantamento do Centro a carcaça especial fechou a R$ 7,99/kg no atacado da Grande São Paulo – até então, o maior valor nominal era de R$ 7,93/kg, observado em novembro de 2014.
Exportações
As exportações de carne suína 'in natura' até a terceira semana de fevereiro vêm apresentando bons resultados. Em treze dias úteis foram embarcados 33 mil toneladas e média diária de 2,5 mil/t, representando avanço de 2,4% na comparação com o mês anterior e, 10% na relação anual.
Em receita as exportações totalizam US$ 76 milhões de toneladas, com o preço médio da tonelada negociado em US$ 2.303.
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