Governo de Minas se posiciona contra a importação de café e diz estar pronto para defender o setor
O jornalista Aleksander Horta, do Notícias Agrícolas, conversou, diretamente da 16ª FEMAGRI (Feira de Máquinas, Implementos e Insumos Agrícolas), em Guaxupé (MG), com o subsecretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Viriato Mascarenhas. A produção de café no estado esteve em pauta, bem como a polêmica em torno da importação do café conilon.
Mascarenhas destacou que feiras como a FEMAGRI são essenciais para o arábica mineiro. Os cafeicultores de Minas vêm investindo, ano após ano, em tecnologias e no aumento da capacidade produtiva, mesmo com uma situação economicamente desfavorável. "A capacidade do produtor mineiro de se adaptar foi fundamental para a sua sobrevivência até hoje", apontou o subsecretário.
O estado de Minas Gerais ocupa o terceiro lugar em fornecimento para o Produto Interno Bruto (PIB), podendo chegar à segunda posição com as quedas decorrentes do petróleo no Rio de Janeiro. Nesta balança, o café é a commodity mais importante.
No que diz respeito às ações governamentais, Mascarenhas, que também é produtor, diz que "o que a gente precisa é não atrapalhar e ajudar as pequenas coisas". A certificação do café já está em processo avançado. Agora, o destaque é para o aprimoramento na seleção e também para o desvincilhamento de problemas relacionados ao meio ambiente e à energia.
Importação de café
Em uma reunião realizada na Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), o setor do estado também se posicionou contrário à importação de café conilon, que afetaria diretamente o estado do Espírito Santo. Para o café arábica, a importação não é cogitada.
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