Soja dá início à semana operando em campo negativo na CBOT com atenção a Trump e ao financeiro
A semana começa com as commodities em baixa no mercado internacional. Por volta de 7h40 (horário de Brasília), os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago perdiam entre 7 e 9 pontos, com as baixas mais intensas registradas entre as primeiras posições. O março/17, segue como o vencimento mais negociado, valia US$ 10,40 por bushel, enquanto a referência para a safra brasileira - maio/17 - valia US$ 10,49.
Analistas atribuem a esse movimento, em partes, uma liquidação de posições com o mercado começando essa nova semana com maior aversão ao risco depois das últimas medidas adotadas pelo presidente norte-americano Donald Trump sobre a imigração nos EUA, cumprindo mais promessas de campanha.
Ações, o petróleo e os metais industriais também recuam nesta manhã de segunda-feira (30), enquanto o dollar index operava bem próximo da estabilidade, com uma pequena baixa de 0,03% frente a uma cesta de principais moedas globais.
O mercado internacional parece refletir e avaliar o que significam as medidas de Trump, que agora domina o país com a mais importante economia mundial, para as demais economias e relações políticas dos Estados Unidos com os países em questão, principalmente os de maioria muçulmana.
Os fundamentos, porém, não perderam espaço entre os investidores, que seguem atentos à conclusão da safra da América do Sul, em especial atenção ao quadro climático. Na Argentina, apesar o tempo seco nesse momento, as últimas previsões seguem indicando a volta das chuvas a partir do dia 1º de fevereiro. No Brasil, a atenção é com a colheita e as regiões que também vinham sofrendo, na última semana, com o excesso de umidade.
Há ainda a China fora do mercado nesses próximos dias, com a comemoração do feriado do Ano Novo Lunar no país, o que poderia, ainda segundo analistas e consultores de mercado, pesar sobre as cotações em Chicago durante este período.
Ainda nesta segunda-feira, chegam os novos números de embarques de grãos no boletim semanal do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) e também pode movimentar o mercado internacional.
Veja como fechou o mercado na última semana:
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