Milho fecha Chicago no positivo e contratos recuperam perdas da terça
O mercado do milho nesta quarta-feira (25) na Bolsa de Chicago (CBOT) foi marcado pela alta volatilidade. Operou dos dois lados da tabela e com muita variação no lado positivo até o fechamento, mostrando, segundo analistas, que o mercado ficou sem rumo. Os contratos recuperaram parte das perdas da terça, entre 3 a 3,25 pontos, com março a US$ 3,66, maio a US$ 3,73, julho a US$ 3,80 e setembro a US$ 3,87.
"A volatilidade indica que o mercado está ‘dormindo’ durante o inverno, à espera de notícias e direção”, acentuou Anne Hawthorne-Lahre, da Stat Futures. De todo modo, parece que os operadores e fundos absorveram a saída dos Estados Unidos do Tratado Trans-Pacífico, assinada pelo presidente Donald Trump, a ameaça que paira sobre o Nafta, e as condições das safras (verão e inverno) no Brasil, mais a melhora do clima na Argentina – que derrubaram as cotações na terça.
Haveria no horizonte, empurrando para cima o milho no fechamento desta quarta, os embarques para “destinos desconhecidos”, que o USDA reportou (terça) em 125 mil toneladas. Por desconhecido, o mercado está entendendo que é a China continuando forte no abastecimento, explicou Hawthorne-Lahre.
Físico
Enquanto os futuros da BM&F Bovespa estiveram fora do mercado, pelo feriado paulistano, no mercado físico, os negócios com milho, em todas as praças pesquisadas apresentadas em tabelas por Notícias Agrícolas, ainda andam de lado, à espera de maior clareza sobre os rumos das duas safras, a que está saindo e a que vai entrar.
Variações para valer mesmo apenas em Tangará da Serra (MT) e São Gabriel do Oeste (MS), ambas com +4%. E Ponta Grossa (PR) e Palma Sola (SC), no vermelho, respectivamente -3,33% e -1,75%.
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