Sem novidades, milho segue focado na América do Sul e na demanda e opera em queda nesta 5ª feira na CBOT
Na manhã desta quinta-feira (22), os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) operam com leves quedas. As principais posições da commodity exibiam perdas entre 0,50 e 0,75 pontos, por volta das 8h12 (horário de Brasília). O vencimento março/17 era cotado a US$ 3,46 por bushel, enquanto o maio/17 trabalhava a US$ 3,53 por bushel. Já o julho/17 era negociado a US$ 3,60 por bushel.
"A falta de novas notícias mantém o milho em uma rotina", disse CHS Hedging, em entrevista ao site internacional Agrimoney.com. "Qualquer nova notícia é escassa deixando os mercados para negociar o clima na América do Sul e dados da demanda", completa Kim Rugel, da Benson Quinn Commodities.
Os investidores acompanham de perto o comportamento do clima e a consolidação da safra na América do Sul. "Quando olhamos o balanço para a Argentina e o Brasil, vemos uma produção de 123 milhões de toneladas. O aumento da oferta e das exportações sul-americanas terá que ser ponderada contra as potenciais exportações dos EUA na safra 2017/18, uma vez que, a concorrência deve ser muito mais intensa do que era em 2015/16", afirmou Tregg Cronin, da Halo Commodities.
Ainda hoje, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) traz novo boletim de vendas para exportação, importante indicador de demanda e que pode influenciar o andamento das negociações em Chicago. Na semana anterior, o número ficou em 1.540,100 milhão de toneladas na semana encerrada no dia 8 de dezembro. Do total, em torno de 1.516,000 milhão de toneladas são da safra 2016/17 e o restante, de 24,1 mil toneladas, da temporada 2017/18.
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